Com técnica que une desenho, fotos e colagem, o repórter fotográfico de A Gazeta fez oito ilustrações dos principais momentos do julgamento de Georgeval Alves Gonçalves, concluído na noite de quarta-feira (19), já que durante o júri foi proibido fazer imagens e gravar áudio.
Ele foi condenado pelo crime em Linhares a uma pena de 146 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura contra o enteado Kauã Sales Butkovsky, seis anos, e o filho Joaquim Alves Sales, três anos.
O plenário do Tribunal do Júri de Linhares vazio, antes de o julgamento ter início, é retratado no primeiro desenho. Nele, é possível ver os espaços destinados ao público que iria acompanhar o júri popular, aos jurados, ao réu, ao juiz e aos promotores e advogados que atuaram na sessão de julgamento.
A segunda ilustração retrata o momento em que o juiz da 1ª Vara Criminal de Linhares, Tiago Favaro Camata, que aparece em primeiro plano no desenho, explica a todos como seria o julgamento. Georgeval aparece sentado numa cadeira de costas para o juiz, enquanto ao fundo estão os sete jurados que compõem o Conselho de Sentença.
A cena mostra o momento em que a primeira testemunha é ouvida no plenário do Tribunal do Júri, o delegado Romel Pio Junior. O momento retratado é de quando ele foi interrogado pelo promotor de Justiça Claudeval França, no primeiro dia do julgamento de Georgeval, na terça-feira (18).
O quarto desenho retrata o depoimento do tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Benício Ferrari, uma das testemunhas ouvidas durante o julgamento de Georgeval. Na cena, ele é questionado por Hobert Limoeiro, um dos advogados de Georgeval. O depoimento durou três horas e foi o mais longo do júri.
Depois de não responder às perguntas feitas pela acusação, a cena ilustra o momento em que Georgeval responde aos questionamentos feitos pelo seu advogado, Pedro Ramos.
A ilustração mostra o momento em que o promotor de Justiça Claudeval França participa do debate no julgamento de Georgeval e expõe aos jurados as razões pelas quais defende a condenação do réu.
Em uma das últimas etapas do julgamento antes de o Conselho de Sentença se reunir, a advogada Florence Rosa, uma das que atuaram na defesa do réu, participa do debate durante o júri popular.
Com o fim do julgamento e a leitura da sentença e, posteriormente, da dosimetria da pena, Georgeval deixa o plenário do Tribunal do Júri e segue para a prisão, conduzido por militares que acompanham a sessão de julgamento. A cena retrata o momento em que ele deixa o local, já sabendo da pena a que fora condenado: 146 anos e 4 meses de prisão.
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