O novo mapa de risco da Covid-19, divulgado neste sábado (29) pelo governo do Espírito Santo, apontou uma piora na classificação de 12 cidades do Estado quanto à classificação do risco de contágio do novo coronavírus. Ao todo, 11 municípios do interior que se encontravam no risco baixo agora passaram para o risco moderado, e uma cidade passou do risco moderado para o risco alto. A boa notícia é que outros 22 municípios tiveram melhora na classificação de risco.
Esse foi o primeiro mapa seguindo a nova metodologia do governo, na 5ª Fase da Matriz de Risco de Convivência, anunciada pelo governador Renato Casagrande (PSB) na última quarta-feira (26). Nela, o Estado avaliou a vulnerabilidade de cada local, conforme a taxa de ocupação de leitos, e o grau de ameaça que cada município se encontra, considerando o número de casos ativos, o nível de testagem e a média móvel de óbitos. Na matriz anterior também consideravam-se fatores como a porcentagem de população idosa e a letalidade.
O município de Piúma, no litoral Sul, foi o único que passou do risco médio para o alto, no Estado. Com ele, há agora somente o município de São Mateus nessa classificação.
Já as cidades que estavam no risco baixo e passaram para o moderado foram Água Doce do Norte, Boa Esperança, Cachoeiro de Itapemirim, Domingos Martins, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire, Irupi, Itaguaçu, Iúna, Pancas e Vila Pavão.
Entre as cidades que apresentaram melhora, 10 saíram do risco alto e foram para o moderado: Águia Branca, Barra de São Francisco, Colatina, Ecoporanga, Itapemirim, Linhares, Mucurici, Nova Venécia, Santa Maria de Jetibá e Vila Valério.
Outros 12 municípios passaram do risco moderado para o risco baixo: Afonso Cláudio, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Bom Jesus do Norte, Dores do Rio Preto, Ibiraçu, Iconha, João Neiva, Mimoso do Sul, Santa Teresa, São Domingos do Norte e Venda Nova do Imigrante.
Dos 78 municípios capixabas, a grande maioria 51 no total e seis a mais que no mapa anterior encontra-se no risco moderado para a Covid-19. Também cresceu o número daqueles enquadrados no risco baixo, que subiu de 22 para 25. Já as cidades de risco alto apresentaram um decréscimo de nove cidades. O novo mapa vale de 31 de agosto (segunda-feira) a 6 de setembro (domingo).
A nova Matriz de Risco aplicada pelo governo do Estado utiliza três indicadores municipais: a média móvel de mortes nos últimos 14 dias, com peso de 40%, e o número de casos ativos nos últimos 28 dias e a testagem por mil habitantes, ambos com peso de 30%, compondo uma média ponderada para o "eixo ameaça". Há ainda o índice estadual relativo às UTIs, que configura o "eixo vulnerabilidade".
O objetivo da mudança é permitir a convivência com a pandemia, enquanto não houver uma vacina contra a doença. No formato anterior, a matriz de risco considerava o número de mortos e infectados nos últimos 28 dias, a porcentagem de idosos nas cidades e também a taxa de ocupação dos leitos hospitalares.
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