Passava pouco das 13h30 desta sexta-feira (15) quando o anemômetro (equipamento que faz aferição da velocidade do vento) da Rodosol registrou ventos de quase 80 km/h — exatos 79,66 km/h — na Terceira Ponte, que liga Vitória e Vila Velha. A ventania é reflexo da chegada da frente fria ao Espírito Santo, que mudou o cenário na Região Metropolitana.
Apesar dos fortes ventos, a velocidade não chegou a interromper o tráfego na via. Em reportagem anterior sobre o assunto, a Rodosol explicou que a ponte já chegou a operar normalmente com ventos de até 100 km/hora. Para ser fechada, um conjunto de fatores é avaliado, tais como velocidade e direção dos ventos, chuva e visibilidade nas pistas.
O Climatempo emitiu um alerta para a possibilidade de temporais, fortes pancadas de chuva e raios no Estado. Já o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um aviso amarelo, de perigo potencial, diante da possibilidade de ventos fortes em todo o litoral capixaba.
Em mais de 30 anos desde a sua inauguração em 1989, a Terceira Ponte foi fechada apenas uma vez por intercorrência meteorológica. O episódio foi registrado em 19 de novembro de 2010 devido a fortes ventos. Embora não houvesse risco à segurança dos usuários, a Rodosol adotou a medida preventivamente.
Naquele dia, os ventos atingiram velocidade superior a 119 km/h na ponte e causaram uma série de danos na Grande Vitória, como queda de árvores e destalhamento de casas. Diante dessas ocorrências, a concessionária avaliou que seria melhor interromper o tráfego.
Para alertar os motoristas sobre os cuidados na Terceira Ponte, existem placas luminosas com avisos. Acima de 80 quilômetros, a orientação é reduzir a velocidade; com mais de 90 km/h, não é recomendável que motociclistas atravessem a pista e, se chega a 110, as motos são proibidas. O limite para fechamento da ponte é 120 km/h.
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