As altas temperaturas levam a um aumento de banhistas nas praias do Espírito Santo e, consequentemente, a uma maior geração de resíduos, entre eles, aqueles provenientes do consumo de água de coco. Em Vila Velha, a prefeitura suspendeu, neste início de ano, o recolhimento dos cocos descartados, repassando a obrigação do serviço para os próprios comerciantes.
A administração da cidade informou que gasta R$ 200 mil por mês — totalizando R$ 2,4 milhões ao ano — apenas com o recolhimento dos restos de coco. Além disso, o município também precisa consertar os contentores de lixo danificados pelo peso das cascas acondicionadas de forma irregular.
Por meio de nota, a Prefeitura de Vila Velha disse que a Lei 5.406/2013 obriga os vendedores de coco a destinar corretamente os restos do produto. Destaca ainda que os infratores que forem flagrados descartando resíduos em pontos viciados e em vias públicas ou não destinarem o seu resíduo corretamente podem sofrer as sanções previstas no Código de Posturas, como por exemplo, multa ou cassação da licença.
As prefeituras de Vitória e da Serra disseram, por meio de nota, que a Central de Serviços coordena o recolhimento diário de cocos, juntamente com outros resíduos, incluindo os de feiras livres e dos comércios das cidades. Equipes de limpeza trabalham para manter as praias livres de todo o tipo de lixo.
Já a Prefeitura de Guarapari afirma que, por meio da Companhia de Melhoramentos e Desenvolvimento Urbano, assegura a coleta diária a partir das 19h nas praias mais movimentadas, contando com apoio de caminhões e carregadeiras. "O esforço conjunto visa manter a limpeza nas áreas de maior fluxo", destaca.
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