Dos 22 mil veículos que utilizam as cabines automáticas da Terceira Ponte diariamente, cerca de 2 mil – uma média de 10% – ainda utilizam a tag da Via Expressa e precisam providenciar a migração, já que o sistema chega ao fim na ponte e na Rodovia do Sol no próximo dia 21 de julho. Desses que ainda usam o dispositivo, uma parte já fez solicitação de novas tags, porém ainda utilizam o crédito acumulado com a Rodosol. Até a data estabelecida como prazo final, o usuário do serviço deverá devolver a antiga tag utilizada para cobrança automática no veículo para ficar apto a receber o reembolso do saldo remanescente.
Apesar de obrigatório para recebimento do valor, a não devolução da ferramenta não implica em multa, mas, a partir do dia 21 de julho, a tag não será mais reconhecida para passagem nos pedágios. Para usar a cobrança automática, o usuário terá de aderir ao serviço de uma das outras cinco empresas cadastradas pela Rodosol.
O diretor-presidente da Rodosol, Geraldo Dadalto, explica que foi feita uma mudança de frequência, de leitura e uma adequação de sistema. Segundo ele, a Via Expressa utiliza uma frequência de 5,8 GHz, alterada para 915 MHz.
"No dia 21 (de julho), caso o usuário não tenha feito novo cadastro, terá que passar pela pista manual, já que a automática é exclusiva para quem é habilitado pelas empresas ConectCar, Greenpass, Move Mais, Sem Parar e Veloe. É preciso estar atento, pois o uso indevido da faixa automática é passível de multa", informou.
A cobrança para quem tem a tag das empresas cadastradas já está sendo feita por meio desses dispositivos. Mas o diretor-presidente alerta que é fundamental que esses usuários façam o cancelamento com a Via Expressa e devolvam o dispositivo na loja da Via Expressa na praça de pedágio da concessionária ou em um dos pontos da Sem Parar.
"O usuário Via Expressa deve fazer o encerramento do comodato realizado, ou seja, deve fazer distrato com devolução da tag, assim será feito o depósito dos créditos que por ventura estejam na conta. Só receberá os créditos quando encerrar o contrato e devolver a tag. Na devolução o interessado preenche os dados da conta bancária para receber o crédito", acrescentou.
Segundo Dadalto, ainda hoje existem entre 2,5 mil e 3 mil usuários da antiga tag da Via Expressa, o que corresponde a 10% dos atuais usuários da faixa de cobrança automática. "O usuário pode fazer adesão ao novo sistema a qualquer momento. Quando colar a tag da operadora, deve retirar o da Via Expressa, mesmo não havendo risco de duas cobranças simultâneas. Ocorre que a leitura simultânea de duas tags pode criar uma falha de leitura que já tem acontecido. Quando colocar uma tag nova, já deve retirar a da Via Expressa", alertou.
Para o diretor-presidente da Rodosol, os usuários das novas tags devem ler o manual para colocarem cada uma no local exato da adesivagem no para-brisa.
"Tem tido falha de leitura por usuários colarem a tag muito perto dos pontinhos pretos atrás do retrovisor. O correto é colar abaixo das faixas com pontinhos pretos, já que atrapalha a leitura da tag, devendo ficar na parte livre. O posicionamento no para-brisa é importante e os manuais dos fornecedores explicam isso. Na posição correta, evita-se que sejam criados problemas na hora de passar na praça do pedágio", afirmou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta