Erramos: ao contrário do que foi publicado originalmente, no dia 12 de outubro, a escola cívico-militar em Viana não foi a primeira do Espírito Santo. O município de Montanha, no Norte do Estado, inaugurou uma unidade escolar com as mesmas diretrizes no dia 2 de março deste ano. O texto foi corrigido.
Foi inaugurada nesta segunda-feira (12) a primeira escola cívico-militar de Viana. O diferencial da Escola João Natalício Alves Pereira, localizado no bairro Vila Bethânia, é que além da grade curricular tradicional, que inclui disciplinas como Português e Matemática, por exemplo, serão ofertados também estudos como Cidadania e Ética. As aulas, porém, não começam agora devido à pandemia do novo coronavírus.
Ao todo, serão 600 alunos do primeiro ao nono ano que irão estudar na instituição. A escola possui dez salas e biblioteca, dentre outros espaços. Para as aulas cívicas, complementárias à grade curricular comum, foi firmada uma parceria entre o Executivo do município e Polícia Militar.
"Nós temos um convênio, com policiais da reserva, que têm formação acadêmica, graduação em uma das áreas da educação, que vão conduzir essas disciplinas. Nós ampliamos o número de horas dessa escola, o número de aulas, para que fossem agregadas essas disciplinas aos outros conteúdos obrigatórios ", explicou a secretária de educação de Viana, Luzian Belisário.
Apesar de a escola ter sido inaugurada nesta segunda, com solenidade, as aulas por enquanto não vão acontecer. Isso porque o município de Viana ainda não decidiu se as aulas presenciais serão retomadas em 2020. Mas quando isso acontecer, os alunos que conseguiram realizar matrícula na escola cívico-militar sairão das outras instituições que estão atualmente para terem aulas no novo colégio.
As vagas para a nova escola já estão esgotadas. Porém, quem tiver interesse em estudar no local, pode colocar o nome em uma fila de espera. A professora Laudiceia Mendes de Souza contou que, após meses aguardando as vagas, ela conseguiu matricular as duas filhas na instituição de ensino.
"O que nos foi prometido é que a escola seria mais voltada para a ética, para o cívico e ao amor à pátria, o que, para nós, é muito importante. Hoje, ao ver as bandeiras aqui, fiquei emocionada. A gente não vê mais isso nas outras escolas", disse.
Com informações de Aurélio de Freitas, da TV Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta