Um incêndio atingiu um prédio no bairro São Diogo I, na Serra, no início da tarde desta quarta-feira (27). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as chamas se concentraram principalmente no terceiro andar do edifício e uma moradora do 4º andar relatou dificuldade para descer até o térreo. Duas horas após o registro da ocorrência, a corporação informou que o incêndio foi extinto. Não há registros de vítimas.
Segundo os Bombeiros, no quarto andar do prédio, houve dilatação no piso por conta do calor, e a Defesa Civil foi acionada para avaliar as condições do imóvel. A corporação disse que não foi solicitada perícia no local.
Procurada pela reportagem, a Defesa Civil da Serra disse que o local foi interditado de forma preliminar, visto que a estrutura está "muito quente e sob efeitos de dilatação", e os 16 apartamentos foram evacuados. Segundo o órgão, todo o ambiente do apartamento no terceiro andar foi consumido pelo incêndio. A caixa d'água de 6 mil litros do imóvel foi esvaziada. Uma nova avaliação deve ser feita nesta quinta-feira (28).
A aposentada Marilda Modesto, moradora do prédio atingido, disse à TV Gazeta que a Defesa Civil autorizou apenas que ela subisse ao seu imóvel para recolher o que fosse necessário.
Segundo apuração da repórter Gabriela Ribeti, da TV Gazeta, uma mulher e duas crianças moram no apartamento atingido pelo fogo. O incêndio teria começado em um colchão. Antes da chegada dos Bombeiros, populares tentaram apagar as chamas com extintores que estavam no local.
Em entrevista à TV Gazeta, o tenente Bausen, do Corpo de Bombeiros, disse que a dona do apartamento onde o fogo começou teria colocado um colchão, que seria descartado, na cozinha. Foi onde o incêndio começou, atingindo roupas que estavam penduradas e destruindo o imóvel.
"A edificação é pequena, os apartamentos são pequenos. Porém, a quantidade de carga de incêndio, de calor provocado em função dessa carga queimada, foi bem considerável, de forma que o bombeiro teve um certo trabalho para fazer o combate", afirmou em entrevista o tenente.
Para combater o fogo no local, o Corpo de Bombeiros não pôde contar com o sistema hidráulico do prédio. O tenente Bausen explicou que foi preciso utilizar água do veículo da corporação para conter as chamas.
Ainda segundo apuração da TV Gazeta, o síndico do prédio informou que, por conta de um vazamento em um dos apartamentos, a caixa d'água precisou ser esvaziada durante a semana. A ação deixou as mangueiras sem água para combate ao fogo nesta quarta-feira.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta