Em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, um temporal transformou o "dia em noite", devido às nuvens escuras que encobriram o céu nesta tarde segunda-feira (9). O mau tempo veio acompanhado de muitas trovoadas e raios, sendo que um deles caiu ao lado da casa de onde uma moradora filmava a situação.
Além do estrondo causado pela descarga elétrica que assustou a mulher, a chuva provocou alagamentos nas cidades de Cachoeiro e Guaçuí. Já em Iúna, que registrou um grande volume de chuva e deslizamento de terra no domingo (8), a Defesa Civil segue monitorando o local.
Em Cachoeiro, a Rua Costa Pereira, no Centro da cidade, alagou e a BR 393, que liga Cachoeiro a Muqui e que fica próxima ao campo de Santa Fé, ficou interditada para o trânsito de veículos.
Isso aconteceu porque o córrego da região transbordou. A equipe da Defesa Civil esteve no local e a pista foi liberada por volta das 18h.
Para a jornalista Gabriela Fardin, da TV Gazeta Sul, o coordenador da Defesa Civil, Inácio Darós, disse que o Rio Itapemirim chegou a 1 metro e 66 centímetros no fim de semana, mas o nível já começou a baixar e está oscilando entre 1,30 e 1,20.
Com relação ao distrito de Pacotuba, o primeiro a alagar no município, o coordenador explicou que não há esse risco, porque a água só invade as casas quando o rio atinge a marca de 2 metros e meio na sede de Cachoeiro. A Defesa Civil segue monitorando as chuvas na região da bacia e, por hora, não há tendência de o rio voltar a subir.
Em Guaçuí, a chuva deixou alguns pontos alagados. A Defesa Civil informou que o Rio Veado segue 2 metros acima do nível normal e esta na marca de 4,50. Mesmo assim, a água já recuou em praticamente todos os bairros alagados no fim de semana e esses locais já foram limpos. No momento, há pontos de alagamentos apenas no bairro São Miguel, que fica abaixo do nível do rio.
O órgão explicou que uma das bombas que tira a água do bairro está com defeito, o que tem deixado o trabalho mais difícil. No total, cinco famílias que moram em São Miguel tiveram que sair de casa e estão em um abrigo da prefeitura.
Já em Iúna, a Defesa Civil comunicou que segue monitorando o Rio Pardo, mas não existe a tendência do nível da água subir. O distrito de Pequiá foi o mais atingido no domingo (8), pois, além do grande volume de chuva, um bueiro que fica na BR 262 entupiu e, sem ter para onde escoar, uma enxurrada se formou; desse modo, a água foi parar na comunidade.
Ao todo, 35 famílias foram afetadas, porém mão há pessoas desalojadas, nem desabrigadas.
Com informações da jornalista Gabriela Fardin, da TV Gazeta Sul.
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