A Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) divulgou nesta terça-feira (1º) a abertura de novas vagas de agendamento para a segunda dose da vacina Coronavac contra a Covid-19 nesta quarta (2), às 17h. Para a surpresa de muitos, uma das novas exigências é de que um comprovante de residência seja apresentado no momento da vacina pelos munícipes.
A reportagem de A Gazeta recebeu questionamentos em relação à novidade, já que nos primeiros meses de vacinação, o comprovante de residência não era exigido no momento da imunização. Sendo assim, moradores de municípios vizinhos puderam tomar a primeira dose da vacina no município de Vila Velha sem problemas.
Questionada sobre o que vai acontecer com estas pessoas que tomaram a primeira dose, mas não moram no município, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade explicou que os comprovantes de residência agora exigidos são exclusivamente para vacinação com o imunizante Coronavac.
"Neste momento, devido à escassez da vacina em todo o Brasil, cada município está priorizando seus munícipes. Solicitamos comprovante de residência e comprovante da primeira dose", reiterou em nota. A secretaria afirmou que a nova orientação é para que cada morador procure seu município de origem para realizar o agendamento.
A reportagem de A Gazeta também acionou a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), que informou que a parte operacional das ações de vacinação é realizada e definida pelos próprios municípios.
Em nota, a Sesa frisou que o Espírito Santo trabalha em parceria na coordenação das estratégias, com orientações e recomendações — e, em caso de ações dentro dos serviços de vacinação, que sejam realizadas estratégias para evitar aglomerações como agendamento on-line ou telefônico, além de outras estratégias previstas no Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação da Covid-19.
Sobre a questão da exigência de comprovante de residência, a Sesa finalizou dizendo que os municípios têm autonomia para essa decisão, baseada no quantitativo de vacinas disponíveis. "No entanto, caso o município esteja recusando vacinar moradores de outras cidades, é importante que no ato do agendamento o cidadão seja informado por meio de mensagem ou outra forma definida pelo gestor", finalizou em nota.
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