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Vitória é a cidade do ES com maior diferença entre mulheres e homens

Vitória é a cidade do ES com maior diferença entre mulheres e homens

No total, o Espírito Santo tem mais mulheres que homens, mas é na Capital onde a distância dos números da população feminina  em relação à masculina é maior

Publicado em 27 de outubro de 2023 às 14:06

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Estudantes
Na turma do segundo ano do Salesiano de Vitória, meninas são a maioria. (Carlos Alberto Silva)
Felipe Sena
Repórter / [email protected]

Dados do Censo 2022 revelam que uma impressão de muitos moradores de Vitória é real: há mais mulheres que homens na cidade. No Espírito Santo, a proporção é de 95,2 homens a cada 100 mulheres, mas a Capital tem a maior diferença do Estado: são 86,2 homens para cada 100 mulheres. 

Uma das razões, de acordo com relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o envelhecimento da população. "É esperado que o número de homens seja gradualmente menor que o número total de mulheres, já que essas apresentam, na média, menor mortalidade durante todas as etapas da vida", diz um trecho do relatório. 

>> VEJA TAMBÉM: Censo 2022: aumenta diferença na quantidade de homens e mulheres no ES

Na outra ponta está o município de Santa Leopoldina, na Região Serrana do Estado, que tem a maior diferença, dessa vez, para o lado dos homens, com 110,4 para cada 100 mulheres. 

A análise dessa proporação se chama "razão de sexo" e é calculada com base no número de homens a cada 100 mulheres. Então, quando esse número é maior que 100, significa que a cidade tem mais homens que mulheres. Quando é inferior, quer dizer que são as mulheres que prevalecem. 

Abaixo, você pode ver o gráfico com com a população de mulheres e homens, por faixa etária, de todos os municípios do Espírito Santo. Para escolher a cidade, basta clicar no canto superior esquerdo do gráfico e escolher.

Essa prevalência feminina pode ser notada já nas salas de aulas. Na turma do segundo ano do colégio Salesiano de Vitória, é possível notar que há muito mais meninas que meninos. Mais numerosas, alunas com idades entre 7 e 8 anos, já se posicionam de forma crítica, como conta a professora Elizamara Pratti, mas existe muito respeito entre os colegas.

"No recreio, todo mundo brinca, interage. As meninas estão ganhando força. Elas são falantes, estão se posicionando", conta a professora. 

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