A Prefeitura de Vitória criou um grupo de trabalho para propor novas opções de circulação na cidade durante e após a pandemia do novo coronavírus. A ideia, segundo a administração municipal, é pensar no uso de outras alternativas de transporte, principalmente, para ciclistas e pedestres.
A cidade que já tem 37 km de malha cicloviária quer ampliar esse número para 50 km com a implantação de ciclorrotas, que vão ligar onze bairros com as ciclovias já existentes no município. Pelo menos nove ciclorrotas devem ser implantadas até o final do ano.
Diferente da ciclovia, na ciclorrota, a faixa, que ganha uma sinalização especial, é compartilhada entre carros e ciclistas, que têm prioridade e podem transitar na frente do veículo no meio da pista.
A secretária municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana, Ana Elisa Nahas Amorim Pimentel, diz que a pasta quer incentivar o morador a trocar o ônibus ou até mesmo o carro particular pela bicicleta, reduzindo a aglomeração nos coletivos.
"A gente está discutindo basicamente que saída podemos dar para as pessoas no período pós-pandemia de se movimentar pela cidade considerando as questões sanitárias que se colocam hoje, de distanciamento social, trazendo a questão da saúde para dentro da mobilidade", afirma a secretária.
Uma primeira ciclorrota já foi implantada, na rua Desembargador Cassiano Castelo, em Goiabeiras, ligando a ciclofaixa da avenida Presidente Costa e Silva à avenida Jerônimo Vervloet, no interior do bairro. Os próximos bairros a receberem ciclorrotas nos próximos dias serão Jardim Camburi e Jardim da Penha.
Outros bairros contemplados até o final do ano serão Mata da Praia, Bairro República, Praia do Canto, Bento Ferreira, Ilha de Santa Maria, Forte São João, Redenção, Nova Palestina e Itararé. Para oferecer ainda mais segurança aos ciclistas, as vias escolhidas são aquelas com menor intensidade de tráfego, de acordo com a prefeitura.
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