Com o início da vacinação de professores contra a Covid-19, há uma expectativa para a retomada das atividades presenciais no Espírito Santo. Contudo, a volta às aulas nas escolas não depende da imunização da categoria, mas do mapa de risco de transmissão da doença. Os municípios com nível extremo vão continuar com o ensino remoto.
Em entrevista para A Gazeta nesta quinta-feira (15), o secretário estadual da Educação, Vitor de Angelo, lembrou que as aulas foram retomadas, ainda em 2020, quando não existiam vacinas, após a definição de protocolos sanitários pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o mapa de classificação de risco de contágio por Covid-19.
O subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em coletiva de imprensa na tarde desta sexta (16), confirmou o posicionamento. "Dependendo do risco de cada cidade, aulas presenciais ou remotas. Não é uma vacina que vai definir ou não o retorno às aulas".
O mapa de risco vigente até o próximo domingo (18) tem apenas as cidades de Conceição da Barra e Ibitirama em risco moderado e, portanto, autorizadas a ter aula presencial.
Apesar de a vacinação não ter uma relação direta com a volta do ensino presencial, para Vitor de Angelo a antecipação da imunização dos trabalhadores da Educação vai proporcionar mais segurança quando a retomada for autorizada pela Sesa em todos os municípios.
A antecipação deste grupo acontecerá com a utilização de doses da reserva técnica, equivalente a 5% do total encaminhado pelo Ministério da Saúde. A utilização desse excedente não afeta o planejamento para a imunização dos grupos prioritários, como idosos e pessoas com comorbidades. O governo do Estado reforça que, devido ao quantitativo, será feito escalonamento quanto à idade e à categoria, seguindo diretrizes definidos pelos municípios e Estado.
Os profissionais da Educação começam a ser vacinados na semana que vem. Os grupos serão atendidos a partir da faixa etária correspondente, seja da rede pública, seja da rede privada de ensino. A ordem é:
A vacinação vai funcionar de forma similar à que tem sido feita com os profissionais da segurança pública. A Sesa vai incorporar doses da reserva técnica para imunização desse público. Dos 5% do total de imunizantes que o Ministério da Saúde envia toda semana, 30% serão direcionados aos trabalhadores da segurança e salvamento, 70% para os da Educação.
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