A terça-feira (13) do capixaba começou com protesto de rodoviários na Grande Vitória. A paralisação começou por volta das 5 horas e durou cerca de quatro horas, no dia em que foi definida a volta integral do transporte público para a população. Os ônibus só voltaram a circular às 9 horas e o que se viu nos terminais foram longas filas e coletivos lotados.
Todas as garagens foram fechadas por membros do sindicato ainda na madrugada. Com isso, nenhum ônibus do Transcol circulou até as 9h, quando os coletivos voltaram a fazer as viagens, segundo o presidente do Sindirodoviários, Marcos Alexandre. As quatro horas de paralisação foram suficientes para dificultar a vida de quem precisava chegar ao trabalho e para provocar aglomeração quando o serviço voltou a funcionar.
A categoria protesta para que motoristas e cobradores recebam, o quanto antes, a vacina contra a Covid-19, alegando mortes pela doença entre os profissionais.
O secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, falou com a TV Gazeta sobre o protesto dos rodoviários, dizendo que o ato é estabanado e irresponsável por acontecer sem aviso e pegando a população de surpresa. "É uma irresponsabilidade do sindicato, não pode fazer esse tipo de atitude no momento de volta do Transcol. Estamos aí há quase duas semanas sem transporte público, então, era a retomada do Transcol para atender toda a população. E agora, de forma estabanada e irresponsável mais uma vez o sindicato vem parando o Transcol, uma ferramenta que só prejudica a população", disse.
Damasceno destacou os prejuízos causados à população e, principalmente, aos trabalhadores da saúde que fazem a troca de turno nos hospitais pela manhã e acabaram ficando sem o transporte público. Ele diz ainda que a responsabilidade de definir grupos prioritários é do governo federal.
“E agora prejudicando mais ainda, os profissionais da saúde dos hospitais, que fazem a troca de turno exatamente às 7h. Paralisar o transporte é um ato completamente irresponsável. Uma ação que não depende do governo do Estado. Estamos conversando com o sindicato como sempre conversamos para todas as ações no momento de pandemia. Quem define prioridade não é o governo do Estado, é o Ministério da Saúde, é o presidente da república. É o Plano Nacional de Imunização que define as prioridades, que definiu as forças de segurança, que definiu os professores”, disse.
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