Após a publicação desta reportagem, as famílias informaram que as mulheres foram encontradas e estão bem. Outros detalhes não foram divulgados. O texto foi atualizado.
Amigas há mais de uma década, Tamires Correa Brun, de 36 anos, e Andreia Moreira dos Santos, de 44, ficaram desaparecidas por mais de onze dias, entre os meses de julho e agosto. Segundo o marido de uma delas, que preferiu não se identificar, as mulheres disseram que iriam visitar uma parente de Tamires no hospital.
Ainda de acordo com o familiar, elas chegaram a entrar em contato com suas respectivas famílias no dia do desaparecimento, 26 de julho, tanto por aplicativo de mensagens, quanto por ligação. Ambas moram em Campo Grande, Cariacica. Andreia Moreira vestia short jeans, uma blusa roxa e um tênis branco; enquanto Tamires Correa usava um vestido longo claro.
"Falei com a Tamires umas 23h20, e ela falou que estava na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Carapina, na Serra. Mas eu não acreditei muito, porque seria mais fácil ela ser atendida no PA de Alto Lage, que é mais perto de casa. Depois disso, desapareceu. Celular não chama, mensagem não chega", disse o esposo.
Marido de Andreia há dois anos, o marceneiro Edgar Marks conta que tentou ligar para a companheira durante todo o final de semana, sem retorno. Até que, no sábado (29), aparentemente uma criança atendeu o telefone e não quis dar mais informações sobre o paradeiro da mulher.
"Tenho o registro que na noite de quinta (27) entraram no WhatsApp dela. No sábado, o telefone estava chamando na parte da tarde, começo da noite, até umas 22h. Um jovenzinho aparentando ter uns 12 anos atendeu, mas não falou se ela estava no local, quem era, nada, e desligou o telefone. Agora, cai direto na caixa postal. Ela não tem o hábito de fazer isso; sempre avisa, liga, manda mensagem. Não passa nem a noite fora de casa", disse Edgar.
De acordo com o marceneiro, as duas moraram juntas na Serra por muitos anos. No entanto, Andreia foi morar em Cariacica e as amigas perderam um pouco do contato. De janeiro para cá, porém, após a mudança da família de Tamires para Campo Grande, elas voltaram a se aproximar.
Em nota, a Polícia Civil informou, para os dois casos, que as investigações ficaram responsáveis pela Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas (DEPD).
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