O cobrador de ônibus Leo Diones Gomes da Silva saiu de casa para ir ao trabalho no dia 19 de outubro de 2018, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, e nunca mais voltou. Desde a data, a família busca por notícias que ajudem a encontrá-lo. Ele saiu de carro e levando documentos e o celular. Nenhum dos pertences foi encontrado até o momento.
Leo Diones, que na época tinha 28 anos, trabalhava numa empresa de transporte público municipal. Segundo a família, apesar de ter saído de casa durante a tarde para ir trabalhar, o cobrador não chegou ao trabalho. Ele morava com a esposa no bairro Jardim Itapemirim.
Durante esses três anos desde o desaparecimento, surgiram boatos de que o haviam em Marataízes, Vitória e até no Rio de Janeiro, todos conferidos pela família na esperança de localizá-lo. A mãe do cobrador, Lucineia Gomes da Silva, diz que os familiares chegaram a fazer exame de DNA para comparativo com o de ossadas encontradas na região, mas nada foi constatado.
“Tenho esperança e fé em Deus de que ele possa estar vivo. Nada dele foi encontrado e, enquanto não acharem nada, há esperança. Só sei que a vida para mim e para o meu esposo é muito difícil e dolorosa”, conta a mãe.
Além de atuar como cobrador, Leo Diones vendia perfumes para complementar a renda. A família criou um grupo nas redes sociais para tentar coletar informações sobre seu desaparecimento.
Sobre o caso, a Polícia Civil informou que o inquérito que investigou o desaparecimento de Leo Diones Gomes da Silva foi conduzido pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim. Durante as investigações, diversas informações sobre possíveis paradeiros do desaparecido foram apuradas, no entanto, nenhuma se mostrou verdadeira.
O inquérito foi arquivado no dia 19 de agosto de 2019 e desarquivado em 19 de novembro de 2020, para realização de novas diligências. Naquela época, chegaram novas informações de que Leo Diones havia sido visto na Grande Vitória. A investigação, porém, nada constatou.
Ainda conforme a Polícia Civil, diligências da DHPP de Cachoeiro de Itapemirim incluíram cerca de 30 depoimentos, interceptação telefônica, afastamento do sigilo bancário, busca com helicóptero do Núcleo de Operações Táticas e Transporte Aéreo (Notaer), ofícios para inúmeros órgãos, expedição de cartas precatórias, análise de mídias de câmeras de videomonitoramento, buscas com drone, acareação e outras.
O Inquérito Policial foi concluído em fevereiro de 2021 e remetido ao Poder Judiciário, para novas deliberações.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta