"Atenciosa, caridosa e de coração grande." Assim foi descrita a idosa Zélia da Cunha Silva, de 63 anos, que desapareceu no último domingo (8), após ter voltado da igreja em Fundão. Vizinhos e familiares não a veem desde que a aposentada foi deixada em casa pela sobrinha, no bairro Sisquini, por volta das 21h30.
Dona de casa, Maria de Lurdes Almeida Silva contou que ligou para a tia no dia seguinte, mas que o telefone não chegou a tocar. "Achei que só estivesse desligado", comentou. Já nessa terça-feira (10), a familiar chamou por Zélia na porta da residência e, mais uma vez, não obteve nenhuma resposta.
Ao andar pelo imóvel, Maria de Lurdes viu bolsas reviradas e gavetas abertas. O celular da tia não foi encontrado. "Não dá para ter ideia do que aconteceu, porque a casa estava fechada, trancada. Não sabemos o que ocorreu. É só tristeza e muito medo. Estou desesperada", desabafou.
Sem saber o paradeiro da tia, a dona de casa registrou um boletim de ocorrência pouco depois, no município vizinho Aracruz. "Hoje a perícia esteve na casa, junto comigo, e os policiais disseram que rodariam a cidade atrás dela. Espero que ela apareça viva e logo", afirmou Maria de Lurdes.
Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Zélia da Cunha Silva pode entrar em contato por telefone com qualquer uma das três sobrinhas dela: Lurdes pelo número (27) 99811-8851, Marina no (27) 99769-6357 e Marília pelo (27) 99913-6232. A aposentada mora sozinha e não possui filhos.
Em nota, a Polícia Civil informou que "investigações e diligências estão em andamento na Delegacia de Polícia de Fundão para encontrar a senhora". Quem tiver informações que podem ajudar o trabalho da corporação pode registrá-las de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia (181).
Após publicação desta matéria, a Polícia Civil respondeu à demanda de A Gazeta, informando que investiga o caso. O texto foi atualizado.
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