A Polícia Civil investiga o desaparecimento de Samantha dos Santos Ramalho, de 22 anos, moradora de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, que sumiu no final de fevereiro em Campo Grande, Cariacica. Segundo a família, a jovem costumava passar alguns dias na cidade da Grande Vitória, onde mantinha um relacionamento com um homem – com quem os familiares dizem ter perdido contato.
Segundo Marli dos Santos, de 53 anos, mãe de Samantha, a jovem tem uma filha de seis anos, criada pela avó materna, e havia ido para a casa do namorado em Cariacica. "Uma semana antes de desaparecer, ela esteve aqui em casa e disse que não estava bem com ele (o companheiro). Ao chegar lá, ele já estava na rodoviária esperando por ela, e mesmo assim, ela decidiu ficar", disse.
A mãe da jovem afirmou que, dias depois, a filha ligou do telefone de um amigo relatando que havia brigado com o namorado. "Ela disse que estava sem telefone, na casa desse colega. Falou que não tinha dinheiro para voltar, e eu também não tinha. Então, eu disse: ‘Vê se você consegue um dinheiro emprestado aí, e depois a gente arruma aqui para devolver’. Ela respondeu que compraria a passagem para o dia seguinte", disse. Ela não teve mais notícias de Samantha desde então.
Marli disse que não teve mais notícias da filha. "Na manhã seguinte, liguei para o telefone do amigo de onde ela havia me chamado, e ele me disse que o namorado dela tinha ido até lá e que ela havia deixado a casa com ele. Desde então, desde o dia 28 de fevereiro, não tive mais contato com ela. Eu só queria que ela entrasse em contato comigo, que dissesse se está bem. É minha filha caçula. Ela faz 23 anos agora, no dia 2 de abril", disse, emocionada.
Em nota, a Polícia Civil informou que "as investigações e as diligências da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Colatina estão em andamento, porém até o momento ela não foi localizada".
Conforme a Polícia Civil, informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.
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