Faz praticamente um mês que a adolescente Mariana Leandro Rocha, de 15 anos, desapareceu no município de Conselheiro Pena (MG). De acordo com a família, ela tem problemas psicológicos e teria sido vista no bairro Campo Grande, em Cariacica (ES), segundo informação recebida na última terça-feira (9).
Bastante aflita, a mãe Ivonete da Conceição Rocha conta que a filha saiu de casa escondida. "Eu tinha acabado de chegar do trabalho, de vender picolé. Falaram que ela entrou em um carro prata com um rapaz e uma menina. Fui atrás dessa conhecida e ela disse que a minha filha não estava mais com ela", lembra.
Durante esse período, parentes e amigos da família já fizeram de tudo para tentar encontrá-la. "Meu patrão passou a imagem dela para toda a cidade, para caminhoneiros, caso ela peça carona... Mas até agora nenhum retorno", desabafa a mãe. "Meu medo é fazerem algo com ela ou ela se perder, e eu nunca mais ver ela (sic)", completa.
De cabelo e olhos castanhos escuros, Mariana Leandro Rocha tem aproximadamente 1,63 m de altura. Além de duas tatuagens na altura do colo, com os nomes Joyce e Maria. "Fica acima do peito, uma de cada lado, dependendo da roupa dá para ver", comenta a tia da jovem, Idelcides Maria Rocha.
Apesar de a filha e a mãe serem mineiras, elas já moraram no Espírito Santo e tinham planos de voltar ao Estado em um futuro próximo para ficaram juntas da tia materna da adolescente, que vive no bairro São Pedro, em Vitória. Além delas, viriam os três irmãos de Mariana, de 10, 17 e 20 anos.
Enquanto esse plano não vira realidade e a jovem não volta, sobram dúvidas e incertezas. "A gente fica doido. Não sabe o que está acontecendo há quase um mês. Estou passando um sufoco. Cada pessoa diz uma coisa. Eu não sei se a minha filha está viva. Pensa em tudo que passa pela minha cabeça...", lamenta Ivonete.
A Polícia Civil de Minas Gerais ficou ciente do desaparecimento de Mariana Leandro Rocha no último dia 29 de janeiro, por meio da mãe da adolescente, que esteve na delegacia para registrar o caso. "Desde então, a PCMG instaurou procedimento investigatório e vem realizando diligências, como buscas e oitivas de pessoas próximas à família", afirma em nota.
A Corporação também declara que há trabalhos de cunho sigiloso, que "não podem ser divulgados devido ao segredo de Justiça". "Aproveitamos para alertar a população que qualquer desaparecimento deve ser levado à PCMG, independentemente do lapso temporal para que as medidas sejam tomadas", diz o texto.
Já a Polícia Civil do Espírito Santo reforça que informações que podem auxiliar nas buscas por pessoas desaparecidas devem ser registradas por meio do Disque-Denúncia (181). "Também é possível passar informações diretamente à equipe de investigação da delegacia, pelo telefone (27) 3137-9065", acrescenta.
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