> >
Soldador pede para sair no meio do trabalho e some na Região Serrana do ES

Soldador pede para sair no meio do trabalho e some na Região Serrana do ES

Bruno de Almeida Bighi, 28 anos, está com uma moto de placas MQY2I07, que pegou emprestado com um colega de trabalho

Publicado em 20 de outubro de 2024 às 18:21

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Bruno de Almeida Bigui, de 28 anos, está desaparecido desde 14 de outubro.
Bruno de Almeida Bigui, de 28 anos, está desaparecido desde 14 de outubro. (Arquivo Pessoal)
Mikaella Mozer
Repórter / [email protected]

O soldador Bruno de Almeida Bighi, de 28 anos, está desaparecido há qusse uma semana, desde a manhã de 14 de outubro, e a família dele pede ajuda para encontrá-lo. Ele desapareceu após pedir ao chefe para sair do trabalho, no Trevo de Paraju, em Marechal Floriano, na Região Serrana do Espírito Santo, para resolver uma questão pessoal. Segundo a esposa dele, Ariane Trarbach, o marido foi visto pela última vez passando pelo Distrito de Santa Isabel, em Domingos Martins.

“Por volta das 9h ele solicitou ao supervisor para sair e ele pegou a moto do colega do trabalho emprestado (placas  MQY2I07). As câmeras de videomonitoramento pegam ele indo em sentido Domingos Martins, às 11h07, e depois voltando, ou seja, ele desceu. Só que não sabemos se ele chegou a entrar em Domingos Martins porque as câmeras não pegam”, explicou Ariane.

O sumiço causa mais estranheza à família, pois ele reagiu a uma mensagem da esposa às 11h11 e mais de uma hora depois mandou um áudio para o chefe. “O supervisor cobrou, às 12h32, o horário que ele tinha combinado para voltar. Bruno respondeu que tinha dado um problema, mas ia voltar. Depois disso, me ligaram do serviço dele no fim do dia perguntando se tinha notícias”, explicou.

Bruno de Almeida Bigui, de 28 anos, foi visto pela última vez passando por Santa Isabel, em Domingos Martins.
Bruno de Almeida Bighi, de 28 anos, foi visto pela última vez passando por Santa Isabel, em Domingos Martins na moto com a placa MQY2I07. (Arquivo Pessoal)

Depois da conversa com o chefe, ninguém mais conseguiu falar ou viu o soldador. O veículo que pegou emprestado também não foi encontrado. Para a companheira de Bruno, os dias estão sendo desesperadores, principalmente pelo marido nunca ter ficado tanto tempo sem entrar em contato.

“Sempre da satisfação. Se tem algo ele avisa, é uma pessoa calma e ele não ficaria esse tempo sem responder. Somos muito apegados com a nossa filha também. A mensagem que enviei no dia era da confirmação de uma consulta que esperávamos para ele há muito tempo, e ele acabou perdendo, e na sexta tinha um compromisso na igreja e não iríamos perder. Ele sabia disso”, frisou Ariane.

Segundo a Polícia Civil, as investigações e as diligências da Delegacia de Polícia (DP) de Marechal Floriano estão em andamento, porém até o momento Bruno não foi localizado. Ainda segundo nota enviada à reportagem de A Gazeta, na manhã da segunda-feira (21), a corporação disse que as últimas informações são de que a moto que ele pilotava havia descido a BR 262.

Este vídeo pode te interessar

A Polícia Civil destacou que informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais