O taxista José Miro Pereira dos Santos, de 44 anos, que estava desaparecido na Espanha, fez contato com a família neste domingo (10). Segundo a irmã dele, a psicóloga Geane Santos Sales, José Miro contou que havia perdido o celular de contato e que foi parar no hospital devido a uma trombose no braço.
O homem, que é baiano mas morou em Vitória por mais de 20 anos, havia ficado desde o dia 1º de novembro sem entrar em contato com a família. Nesse período também não atendia as ligações e nem respondia mensagens. Barcelona está muito movimentada na tentativa de se tornar um país independente, foi assim que ele disse que perdeu a mochila com o celular dentro e depois ficou sem comunicação, internado no hospital. Nós chegamos a pedir ajuda até da Interpol e do Consulado. Mas ontem ele conseguiu telefone e conversou com nossa mãe, chegando a enviar foto mostrando que está bem, mas que talvez precise de cirurgia, afirmou Geane.
De acordo com a irmã, José Miro já havia morado na Espanha anteriormente, mas regressou ao Espírito Santo. Nesta segunda ida à Europa, ele morou nos fundos de uma igreja evangélica, mas depois se mudou de moradia. Segundo a família, Baiano trabalha como ajudante de obras na Espanha.
"Ele já tinha ido para lá. Voltou, ficou um tempo aqui em Teixeira, depois mudou-se novamente para o Espírito Santo, onde morou na Ponta da Fruta e por último em Coqueiral de Itaparica. Em novembro do ano passado ele foi sozinho para a Espanha e conseguiu um espaço para ficar em uma igreja. Depois ele se mudou para a casa de um casal de Honduras", detalhou Geane.
Em contato com pessoas que conviviam com José Miro em Barcelona, a família soube que ele entrou em luta corporal com o hondurenho. "Soubemos que houve briga do meu irmão com esse homem hondurenho por conta de ciúmes que ele tinha da esposa. Parece que meu irmão quebrou um dedo nessa briga e procurou um hospital. Ele só havia me dito que tinha discutido, mas não brigado. Foi então que ficamos mais preocupados, pois depois desse fato ele desapareceu. Achamos que poderia ter ocorrido algo pior, até mesmo um crime", disse Geane.
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