O número de pessoas afastadas do trabalho por causa do distanciamento social caiu significativamente no Espírito Santo. Eles eram 258 mil em maio e agora são 57 mil trabalhadores, uma redução de 77,7%. Na comparação com agosto (76 mil), a queda foi de 25%.
Em setembro, eles representaram 3,3% da população ocupada, segundo dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad) Covid do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (23). Em maio, esse grupo era 14,5% da força de trabalho empregada no Estado.
Em junho, o número reduziu para 206 mil (11,7%). Em julho, houve uma queda abrupta, e o número de pessoas afastadas passou a 129 mil (7,6%). Em agosto, 76 mil profissionais (4,4%) permaneciam afastados do trabalho.
Essa tendência de volta ao ambiente corporativo se deve principalmente às medidas de flexibilização das atividades econômicas que ocorreram em todo o país. No Estado, por exemplo, houve a liberação, ainda que com restrições, do funcionamento de restaurantes, bares, entre outros.
À medida em que a pandemia do novo coronavírus se estabiliza, mais pessoas que estavam em home office retornam ao trabalho presencial, e pessoas que estavam, de alguma forma, impedidas de trabalhar em função do isolamento social, retomam suas atividades.
O estudo, contudo, mostra que, entre as pessoas afastadas do trabalho, 17 mil deixaram de receber remuneração em setembro.
Vale observar, entretanto, que a maioria das pessoas ocupadas no Estado não chegou a se afastar de suas atividades durante a pandemia o que talvez ajude a explicar o porquê a doença avançou com grande forma em território capixaba. No total, 148.055 pessoas foram infectadas pelo vírus no Espírito Santo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta