A inflação no Espírito Santo teve alta de 0,49% em setembro, subindo 0,35 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,14%). O resultado do Estado foi superior ao do Brasil, que acelerou 0,44% no mesmo mês. A alta foi influenciada pelo grupo de Habitação (2,33%), impactado pelo aumento nos preços da energia elétrica residencial. No cenário capixaba, a conta subiu 5,53% em setembro e, no país, 4,83%.
Outra alta de destaque foi do grupo alimentação e bebidas, que variou 0,5% em setembro e 3,54% no acumulado no ano. No último mês, as maiores altas foram do limão (27,01%), inhame (25,54%) e feijão preto (9,69%). A alimentação fora do domicílio subiu 2,88% na Grande Vitória, inferior ao Brasil, que teve alta de 3,46%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado do ano, a inflação no Espírito Santo já alcança 3,04%. Índice inferior ao registrado no país, que tem alta acumulada de 3,31% nos nove meses do ano.
O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos (R$ 1.412 a R$ 56.480), qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Rio Branco (AC), São Luís (MA), Aracaju (SE) e de Brasília (DF).
O gerente da pesquisa, André Almeida, destaca a influência da bandeira tarifária da energia elétrica residencial nos resultados do grupo Habitação. “A mudança de bandeira tarifária de verde em agosto, em que não havia cobrança adicional nas contas de luz, para vermelha patamar um, por causa do nível dos reservatórios, foi o principal motivo para essa alta. A bandeira vermelha patamar um acrescenta R$ 4,46 aproximadamente a cada 100kwh consumidos”, explica. O item exerceu impacto de 0,31 ponto percentual no Espírito Santo no índice geral de setembro.
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