O segundo alto-forno da ArcelorMittal Tubarão, um dos três instalados na empresa, será religado no dia 26 deste mês de julho. O equipamento, com capacidade para produção de 1,2 milhão de toneladas de ferro gusa/ano, estava paralisado desde o ano passado, quando passou por uma ampla reforma de manutenção e permaneceu parado em virtude da instabilidade nos cenários econômicos nacional e internacional.
Além dele, continua operando na usina o Alto-Forno 1, que tem capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas/ano. Já o terceiro equipamento foi desligado em abril deste ano e permanecerá fora de operação, aguardando eventuais mudanças no cenário econômico e na demanda de aço no Brasil e no mundo.
O religamento do segundo alto-forno já era cogitado pela empresa, conforme publicou a colunista de A Gazeta, Beatriz Seixas. Mas o retorno das atividades da planta do complexo industrial entre Vitória e Serra foi anunciado oficialmente nesta quarta-feira (8) pela gigante do aço ao mercado.
Profissionais de unidades de outros país do Grupo ArcelorMittal estão auxiliando no processo de religamento. A volta do alto-forno 2 será para atender principalmente ao mercado externo, cujos clientes começam a retomar gradualmente o consumo, e para garantir a otimização operacional da planta.
Assim como tem feito em toda a sua operacionalização desde o início da pandemia do novo coronavírus, o processo de religamento do alto-forno 2 está seguindo rigorosamente todas as orientações e protocolos recomendados pelas autoridades da área de saúde para controle da disseminação da Covid-19 entre seus empregados e terceiros, segundo a companhia.
De acordo com a empresa, as medidas incluem, entre outras ações, distância de segurança em todas as salas de controle, com marcação no solo para sinalizar; distanciamento seguro nos ambientes coletivos, incluindo os refeitórios e veículos, reforço nas ações de higienização dos espaços internos e desinfecção de ferramentas de uso coletivo utilizando lâmpadas de UV-C.
Além disso, a empresa continua com a implantação do teletrabalho para as funções administrativas, distribuição de máscaras de tecido para usar no transporte coletivo e dentro da usina, medição da temperatura de todos que acessam à empresa, disponibilização de atendimento psicossocial extensivo aos familiares e intensificação das campanhas orientativas (mais de 200 peças publicitárias e 20 vídeos informativos).
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