Às margens do Rio Piraquê-Mirim, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, a taboa, uma planta que parece até um espeto de salsicha tem garantido a renda de muitas famílias de Aracruz. É o caso da família da dona Aldir Carvalho Pereira, de 75 anos que, com talento para o artesanato e matéria-prima disponível na porta de casa, conseguiu mudar de vida.
Não falta energia para a artesã e são muitas histórias para contar. Com o trabalho, ela pode criar os 16 filhos e passou os ensinamentos adiante. E todo mundo ajuda de alguma forma. Normalmente, os homens da família ajudam na colheita das taboas. Depois, a planta é colocada para secar por sete dias.
Com o material, Aldir e as filhas fazem esteiras, cestas e sousplats (apoio de pratos). Já as netas vão além: preparam bijuterias, como anéis, brincos e colares.
A família faz parte de uma comunidade que tem a taboa como fonte de renda. As mulheres, agora, estão recebendo capacitação para aperfeiçoar o trabalho e vender novos produtos, com o suporte da Secretaria de Meio Ambiente de Aracruz e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
"Nós estamos com a Prefeitura para dar profissionalização com objetivo de ampliar essa renda de forma estruturada, trazendo para os produtos valor agregado e um incremento de design", disse Carla Bortolozzo, gerente regional do Sebrae.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta