Uma receita de conserva de atum, aprovada pelo paladar de amigos e familiares, despertou em Márcia Araújo, moradora de Itaipava, no município de Itapemirim, Litoral Sul do Espírito Santo, uma nova potencialidade econômica. A ideia de 2018 saiu da cozinha e, recentemente, ganhou a certificação Selo Arte, que possibilita ao produto ser vendido nacionalmente.
Com bons fornecedores no maior terminal pesqueiro do Espírito Santo, em Itaipava, Márcia conta que a família deu os primeiros passos na agroindústria familiar em 2019, junto ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), que deu o apoio necessário, segundo a empresária. Em 2020, eles conquistaram outro certificado para vender em território capixaba.
O Selo Arte do Idaf, explica o órgão, garante que o produto foi feito de forma artesanal. O médico veterinário do instituto, Fabiano Fiuza, conta que 19 agroindústrias no Estado têm a certificação e, no total, 73 produtos são comercializados, como socol, mel, carne de sol, produtos lácteos e a novidade, o pescado.
“O Selo Arte é uma certificação que garante que o produto de origem animal foi feito de forma artesanal. Levamos em conta o aspecto manual da produção, com poucas pessoas o manipulando, se ele mantém as tradições e culturas locais, receitas próprias ou passadas entre gerações”, explicou o médico veterinário.
A empresária aumentou a capacidade de produção para até 4 toneladas por mês na expectativa de receber novas encomendas de outros Estados brasileiros. Para dar conta da demanda, cinco pessoas trabalham na agroindústria familiar.
A matéria-prima de qualidade, para produção do atum em conserva em pequenas embalagens, vem através de fornecedores que são fiscalizados. O peixe é cozido com receita própria, passa para ser embalado, selado e vai para a clavação, uma etapa que garante a esterilização do produto. Com esse processo, o produto é válido por 1 ano, sem refrigeração.
Com informações da repórter da TV Gazeta Sul, Alice Sousa.
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