Apenas cinco blocos para exploração de petróleo e gás foram arrematados na manhã desta quinta-feira (7) durante o leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Das quatro Bacias com áreas ofertadas, três não tiveram ofertas, uma delas a de Campos, que continha sete áreas offshore (no mar) do Espírito Santo.
A Bacia de Santos foi a única que teve blocos arrematados, somando R$ 37,14 milhões em bônus de assinatura, com estimativa de R$ 136,34 milhões. Pelotas e Potiguar não receberam propostas.
As sete áreas ofertadas no Estado estão localizadas na faixa litorânea entre a Grande Vitória e a divisa com o Rio de Janeiro, confrontando com os municípios de Piúma, Itapemirim, Marataízes, Anchieta, Vila Velha, Guarapari e Presidente Kennedy.
Os blocos ficam na região do pré-sal, mas não exatamente na área do polígono (faixa que vai do sul do Espírito Santo até Santa Catarina), já conhecida pelo mercado como a maior região produtora de petróleo do país.
Um dos fatores que pode ter afastado os investidores é que são blocos ainda não explorados. Estão localizados mais distante da costa brasileira, o que iria exigir das companhias mais trabalhos de pesquisa e perfuração em busca do ouro negro.
Se os sete blocos tivessem sido arrematados, o Espírito Santo abriria uma nova fronteira exploratória em busca de óleo e gás e poderia movimentar bilhões em investimentos ao longo dos anos e ainda atrair mais serviços para companhias locais que atuam como fornecedoras do setor.
O leilão também traria oportunidade de cidades capixabas receberem mais royalties de petróleo. Hoje, a porção capixaba da Bacia de Campos conta com produção de petróleos em campos da área chamada Parque das Baleias, no Litoral Sul, maior pagadora de compensações ambientais ao Estado.
Ao todo, foram ofertados 92 blocos para exploração na 17ª Rodada de Licitações da ANP, que marcou a retomada dos leilõesde petróleo no país. Das oito companhias habilitadas para o leilão, apenas Shell e Ecopetrol apresentaram propostas. A Petrobras não fez ofertas.
Os bônus de assinatura são os valores que as empresas oferecem com base em um mínimo definido em edital, pagos pelas vencedoras antes da assinatura do contrato com a agência. Nesta rodada, os mínimos estabelecidos variavam entre R$ 630 mil, na Bacia de Pelotas, e R$ 122,25 milhões, na Bacia de Santos.
Um dos fatores que pode ter afastado os investidores é que são blocos ainda não explorados. Estão localizados mais distante da costa brasileira, o que iria exigir das companhias mais trabalhos de pesquisa e perfuração em busca do ouro negro.
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