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Bolsa Família pago em poupança digital pode ter novo calendário

Bolsa Família pago em poupança digital pode ter novo calendário

Depósito do benefício no Caixa Tem começa neste mês  para os NIS finais 9 e 0; cerca de 1,5 milhão de pessoas receberá nesse modelo

Publicado em 10 de dezembro de 2020 às 13:33

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Beneficiária mostra cartão do Bolsa Família
Beneficiária mostra cartão do Bolsa Família. (Jefferson Rudy)

O pagamento do Bolsa Família por meio da poupança social digital da Caixa foi oficializado. O Ministério da Cidadania publicou,  nesta quinta-feira (10), a portaria com as mudanças que vão ocorrer no modelo atual do benefício social. Segundo o texto do Diário Oficial da União, as alterações também abrem a espaço para que as datas de depósito do benefício sejam modificadas nos próximos anos.

Caixa já havia anunciado, no final de novembro, que os beneficiários do Bolsa Família passariam a receber por meio de poupança digital do banco. A conta, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem, já é usada por quem recebe o auxílio emergencial e o FGT emergencial.

De acordo com a Caixa, no entanto, mesmo recebendo por essa conta o usuário poderá sacar o dinheiro usando o Cartão Bolsa Família ou o Cartão do Cidadão.

A transição na modalidade de recebimento já começa nesse mês. Em dezembro os beneficiários com NIS finais 9 e 0, cerca de 1,5 milhão de pessoas, receberão por meio da poupança digital. Já os demais beneficiários serão incorporados ao novo modelo nos próximos meses, seguindo o calendário da caixa.

De acordo com o banco, as contas na poupança digital serão criadas de forma automática. Ou seja, não será preciso apresentar documentos nem comparecer a uma agência.

Ainda na portaria publicada no Diário oficial, o Ministério da Cidadania revogou o artigo da portaria anterior sobre o benefício. Ele estabelecia as regras para o calendário de pagamentos do Bolsa Família. Dentre elas que deveria ser mensal, sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês e seguindo a sequência dos últimos números do NIS.

Com essa revogação fica possível que esse calendário não seja seguido a partir de 2021. Além disso, a nova regra prevê apenas que cabe ao Ministério da Cidadania aprovar o calendário anual de pagamentos dos benefícios. 

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