O plano de outorga da BR 262 no Espírito Santo, divulgado nesta segunda-feira (10) pela Agência Nacional de Transportes terrestres (ANTT), prevê obras de duplicação obrigatórias em quase toda a extensão da rodovia. No trecho capixaba, que tem 180 km, são esperados 178,5 km de duplicação até o fim do contrato, que terá duração de 30 anos.
Contudo, a maior parte dessas obras só deve começar depois do 16º ano de concessão e terminar no 21º ano. Isso significa que, caso a empresa que vença o leilão comece a atuar já no ano que vem e siga corretamente o cronograma, a duplicação completa da BR 262 só deve ficar pronta em 2042.
Segundo o documento, as obras para ampliar a capacidade da rodovia foram divididas em duas fases: a primeira começa no terceiro ano de concessão e termina no oitavo. A segunda, inicia no 16º e finaliza no 21º.
No primeiro ciclo, só está prevista a duplicação do trecho entre Viana e Victor Hugo, em Marechal Floriano, de 54 km de extensão. A obra foi uma promessa do governo federal para o Estado durante quase 15 anos.
Já o segundo ciclo contempla os demais trechos, divididos em sete segmentos, que somam 124,5 km. Ele vai de Victor Hugo até a divisa com Minas Gerais.
O plano de concessão ainda precisa ser aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que a rodovia vá a leilão. A BR 262 (trecho no Espírito Santo e em Minas Gerais) será leiloada junto com a BR 381/MG.
O projeto prevê três praças de pedágio no Estado, em Ibatiba, Venda Nova do Imigrante e Viana. O documento aponta que a proposta de tarifa básica pela empresa que vencer o leilão não deverá ser maior que R$ 7,41 por trecho.
Entre as melhorias na via, estão previstas sete travessias urbanas, oito passarelas, obras de contenção de encostas, correção de traçado da rodovia, 51 km de vias marginais e 28 pontos de ônibus. A iluminação só será obrigatória nos trechos urbanos.
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