Dois alambiques localizados no Norte do Espírito Santo tiveram cachaças premiadas com medalha de ouro em uma das mais importantes competições de destilados do mundo. As bebidas Soleira Brasileira, do alambique Princesa Isabel, de Linhares, e as cachaças Blend by Nelson Duarte e Carvalho Americano, do alambique Dose Clássica, de Aracruz, foram destaque no 25º Spirits Selection do Concours Mondial de Bruxelles, realizado em Treviso, na Itália, entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro.
Funcionária da administração do alambique Princesa Isabel, Elizângela Lima de Freitas revelou à reportagem de A Gazeta que não foi a primeira vez que uma cachaça do local é premiada mundialmente. Além do Brasil, as sete variedades do destilado produzido no alambique já ganhou prêmios na Bélgica e na Inglaterra.
"Somando todas as premiações nacionais e internacionais, já estamos com cerca de 30 medalhas. A sensação é uma das melhores, é de reconhecimento de um trabalho árduo, feito a muitas mãos", comentou.
Segundo Elizângela, atualmente o alambique produz sete variedades de cachaça, todas com selo de certificação orgânica. Na linha de produção da bebida, está o uso de madeiras importadas e brasileiras. A Soleira Brasileira, vencedora do concurso, por exemplo, tem em sua composição a junção de sete madeiras, como jequitibá, castanheira, freijó, ipê, além dos carvalhos.
Além da Soleira Brasileira, outras cachaças de destaque no concurso realizado na Itália foram as Blend by Nelson Duarte e Carvalho Americano, do alambique Dose Clássica.
Apaixonado pela bebida, o empresário Ralphe Nolasco Ferreira Júnior, proprietário do alambique, destacou que toda a produção da Dose Clássica passa por uma seleção de leveduras, fermento elaborado a partir da cana-de-açúcar, que é plantada e colhida no próprio alambique, localizado em Santa Cruz.
"Desde o plantio da cana até a venda do produto... Tudo é feito pela gente. A sensação é muito boa, principalmente quando vemos nosso produto tendo colocação internacional", finalizou.
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