A decisão do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), quando a reabertura do comércio em todos os municípios capixabas no próximo sábado (8) foi comemorada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Vitória.
A deliberação, anunciada em coletiva na quinta-feira (6) pelo governador, deve promover maior movimentação no comércio na véspera de Dia dos Pais, celebrado no domingo, dia 8. A medida é excepcional, já que ainda existem proibições ao setor durante a pandemia pelo novo coronavírus.
De acordo com o superintendente da CDL Vitória, Wagner Corrêa, havia uma preocupação com as medidas de restrições ao comércio diante da data comemorativa.
Segundo Wagner Corrêa, em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, durante CBN Cotidiano desta sexta (7), o setor tem se organizado para garantir os protocolos de segurança, viabilizando o funcionamento em meio à pandemia. Ele ainda acrescenta que a decisão de Casagrande deve ser acompanhada de outras flexibilizações.
"Foi um avanço, é uma construção gradual. De fato entendemos que precisa avaçar um pouco mais, especialmente na questão dos horários e nas flexibilizações, que devem acontecer, olhando as especificades de cada ramo", afirmou.
O superintendente ponderou que embora se sensibilize com a situação da pandemia, está "atento aos impactos (do coronavírus) na cadeia produtiva".
Conforme anunciado pelo governador, os estabelecimentos comerciais poderão funcionar no horário de 9h às 15h e os shoppings de 12h às 20h. Há ainda a permissão para a abertura de restaurantes no domingo (9), até as 18h.
Após a data comemorativa, o funcionamento do comércio deve voltar a seguir as determinações da Matriz de Risco, normalmente atualizada aos finais de semana e que define o risco da Covid-19 nos municípios capixabas.
Perguntado sobre o impacto do novo coronavírus na taxa de desemprego no comércio capixaba, Wagner disse ainda não ter os números.
O superintendente da CDL em Vitória acrescentou que a mesma pesquisa que trouxe a informação sobre intenção de compra, também detalha o formato de compra e o valor a ser gasto.
"A pesquisa mostra que boa parte das pessoas buscam roupas, produtos não-duráveis, que sofriam com mais força (no período de isolamento). A pesquisa também aponta para compras no valor médio de R$ 196", diz.
Wagner Corrêa também afirma que "existe uma tendência que boa parte fará a compra via internet".
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta