Após registrar estabilidade em abril, as vendas do comércio do Espírito Santo tiveram avanço de 3,1% em maio, na comparação com o mês anterior. É o melhor desempenho para um mês desde junho do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo mais recente mostra uma tendência de recuperação das vendas do Estado, com a flexibilização das atividades econômicas, diante do momento de estabilidade da pandemia do novo coronavírus.
Nas demais bases de comparação, o desempenho do varejo capixaba também é positivo, e aponta, inclusive, para a recuperação de setores duramente prejudicados pela crise no último ano. Entre janeiro e maio, por exemplo, as vendas do comércio no Estado acumularam crescimento de 10,4%. Já no acumulado em 12 meses, a alta foi de 10,1%.
O avanço em relação a maio de 2020, por sua vez, foi de 13%, com destaque para o segmento conhecido como “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, cujas vendas tiveram um salto de 116,2% na comparação interanual.
Outras áreas também se destacaram. É o caso das vendas de tecidos, vestuário e calçados, por exemplo,que aumentaram 96,7% na comparação com maio ano passado. As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, por sua vez, tiveram incremento de 80,6%.
Com aumento de demanda em função da retomada das aulas em diversos municípios, as vendas de livros, jornais, revistas e papelarias apresentaram aumento de 63,5% na comparação interanual.
Já a comercialização de combustíveis, que foram motivo de queixas constantes durante a crise sanitária, tendo puxado a inflação no Estado em diversos meses, aumentou em 48,9%. Também houve avanço nas vendas do segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,1%).
As demais áreas registram queda. As vendas de móveis e eletrodomésticos, por exemplo, despencaram 15,5% entre maio deste ano, e maio do ano passado. Já a movimentação de hipermercados e supermercados apresentou redução de 1,6% no período.
No varejo ampliado, o desempenho foi positivo em todas as bases de comparação, com avanço de 2,1% em maio, comparado a abril, e avanço de 22,7% no resultado acumulado nos cinco primeiros meses deste ano.
Em 12 meses, o avanço foi de 15%, e, em comparação a maio do ano passado, houve crescimento de 31,9%. O nicho compreende também as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, e materiais de construção, que apresentaram crescimento de 68% e 19,5%, respectivamente.
Em maio de 2021, o volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 1,4%, frente a abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2020, as vendas do varejo brasileiro subiram 16%. O acumulado no ano foi a 6,8% e o acumulado em 12 meses, a 5,4%.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 3,8% em relação a abril. Frente a maio de 2020, houve alta de 26,2%. No ano, a alta acumulada é de 12,4% e, em doze meses, as vendas subiram 6,8%.
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