A perda de faturamento no comércio do Espírito Santo foi estimada em R$ 1,3 bilhão*, considerando a data do início do impedimento de abertura de lojas, por meio de decreto estadual, até o dia 7 de abril. O levantamento foi feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com dados para o Brasil e 10 unidades da Federação, incluindo Espírito Santo. A análise local foi elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-ES) e divulgada nesta quinta-feira (9).
*Inicialmente, a Fecomércio divulgou o valor de R$ 1,3 milhão, mas, às 18h30 desta quinta, corrigiu para R$ 1,3 bilhão.
O estudo apurou também que 78% dos estabelecimentos comerciais do Estado estão fechados. Mostrou também que, mesmo para aqueles que estão abertos, como o varejo alimentício e as farmácias, o movimento de clientes caiu cerca de 35%.
Apesar da tentativa de vendas pela internet, o modelo não foi capaz de preencher a queda das vendas do consumo presencial. Soma-se a isso o efeito da retração da renda dos consumidores, como daqueles que trabalham por conta própria, por comissões ou trabalhadores informais.
Entre as tentativas de conter a disseminação do coronavírus, foi determinado o fechamento dos estabelecimentos comerciais em todo o Espírito Santo, por meio de decreto do governo estadual, desde o dia 21 de março. Apenas atividades essenciais foram mantidas. Nesta semana, algumas atividades foram liberadas, como lojas de material de construção e de chocolate, devido à proximidade com a Páscoa.
Ainda segundo estimativas da CNC, as 10 unidades da Federação pesquisadas são responsáveis por 72,5% do volume de vendas do comércio nacional e o impedimento à operação de estabelecimentos comerciais levou a uma perda real de faturamento de R$ 53,3 bilhões até o dia 7 de abril nessas regiões, equivalente a uma retração de 46,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
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