Considerada a segunda data comemorativa mais importante para o comércio, após o Natal, o Dia das Mães deve movimentar cerca de R$ 290 milhões em vendas neste ano, segundo projeções realizadas pela Fecomércio no ES e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A previsão é de que o volume de vendas cresça cerca de 35% em relação ao ano passado, quando o comércio esteve praticamente paralisado em função das restrições impostas durante a primeira fase da pandemia do novo coronavírus.
Naquela época, somente em parte do Estado os estabelecimentos puderam atender clientes de forma presencial. Ainda assim, o horário de atendimento era reduzido, e o comércio trabalhava em regime de revezamento. Em algumas regiões, inclusive na Grande Vitória, as lojas puderam funcionar somente com serviço de entregas e retiradas.
Atualmente, o funcionamento do comércio é determinado de acordo com o enquadramento dos municípios no Mapa de Risco do governo estadual, e mesmo naqueles classificados como sendo de risco de extremo de contaminação pela Covid-19, ainda é permitido aos lojistas o atendimento presencial em alguns dias da semana.
Diante da mudança de cenário, a CNC estima ainda que o comércio capixaba deve faturar, em maio, cerca de 5% a mais que a média dos quatro primeiros meses de 2021. São esperadas mais vendas de itens de vestuário, calçados e cosméticos, que, usualmente, são os presentes mais procurados pelos consumidores nesta época.
Conforme pontuou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), a expectativa é de que, com as vendas de Dia das Mães, o comércio recupere parte das perdas acumuladas em função da quarentena adotada entre os dias 18 de março e 4 de abril, quando apenas atividades consideradas essenciais puderam continuar de portas abertas.
O órgão observa, entretanto, que os níveis de confiança do empresariado, e até mesmo dos consumidores, está abalado, e apesar da estimativa de crescimento das vendas em relação ao ano passado, a projeção é de que o resultado deste ano deva ficar 1,0% abaixo do verificado em 2019, no período pré-pandemia.
No país, a expectativa é de que a data movimente cerca de R$ 12,2 bilhões, sendo 46,7% acima do volume de vendas observado em 2020.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta