Cercado por belas praias, o Espírito Santo conta com diversas atrações para o verão, e uma delas está ligada à compra compartilhada de jet ski, veículo que vem ganhando força entre aqueles que querem aproveitar o verão no litoral capixaba. Sites especializados em lanchas e jet skis apontam que esse modelo de compra vem crescendo em diversos Estados, cenário em que a economia se movimenta, favorecendo também o turismo.
Mas vale realmente a pena? Quais são as vantagens? Quais as obrigações a empresa que cede o jet ski deve ter e o que o consumidor precisa fazer para garantir sua cota? A Gazeta explica no vídeo acima, confira.
“Hoje um jet ski está custando de R$ 100 mil a R$ 110 mil. O formato de compra compartilhada é a mais inteligente, já que ele é um bem que não é utilizado a todo momento [...] Sendo ele compartilhado, há uma utilização maior e, consequentemente, um custo de manutenção menor”, aponta Renato Rodrigues de Moraes, proprietário da Netuno Cotas Náuticas.
As cotas funcionam da seguinte forma: se um jet ski custa R$ 100 mil, ele pode ser dividido em 10 cotas de R$ 10 mil cada uma. Sendo comprado por dez pessoas, cada indivíduo paga o valor equivalente, até mesmo de forma parcelada, e passa a ter acesso ao veículo nas datas previamente agendadas com a empresa que cede o jet ski.
Além disso, uma taxa de manutenção é cobrada mensalmente e o usuário paga o combustível conforme o que consumir em sua data de utilização. Os empresários explicam que os valores e os números de cotas podem variar de acordo com cada empresa e também conforme o modelo do jet ski.
“Essa é uma demanda que vem crescendo em nível mundial. O uso compartilhado é a forma mais inteligente de se ter um bem de alto custo. Isso pode ser feito com jet ski, com lancha, com helicóptero, com aviões, com casas de praia e isso tem sido feito até com ilhas”, exemplifica Renato.
Para garantir a compra da cota de forma segura, os profissionais indicam que o interessado busque informações sobre a reputação da empresa responsável, verificando em sites de reclamações, em rede sociais e também com pessoas que já tenham feito contrato com a empresa em questão. Dessa forma, os riscos de golpe diminuem e a aventura fica ainda mais prazerosa.
E, para poder curtir o veículo, principalmente na época das altas temperaturas no Espírito Santo, fica o alerta: garanta a sua vaga com antecedência.
E Estevão tem uma grande expectativa em relação ao setor: “Eu acho que, nesses próximos anos, a parte náutica no Espírito Santo vai ter uma demanda de 30% a 40% a mais. Tem gente que vem não só para andar de jet ski, vem para aproveitar o visual, ver pessoas bonitas, e isso qualifica muito o crescimento da modalidade no Estado”.
Mas não basta apenas pagar o valor da cota e das outras taxas do jet ski. É importante salientar que existem regras para a utilização dos veículos.
“Inicialmente, tem que ter a carteira náutica e fazer o curso [de pilotagem] com a Capitania dos Portos, e aí, sim, está adequado para sair com o jet ski”, sinaliza o empresário, que explica, ainda, que todo esse processo pode ser resolvido em até uma semana.
Caso a compra da cota não seja interessante no momento, Estevão explica que o aluguel também é uma opção. “Aluguel de jet é trabalhado por hora. A base é de R$ 300 por hora alugada, e a diária custa, em média, R$ 1.400”, finaliza.
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