Repórter / labrantes@redegazeta.com.br
Publicado em 15 de abril de 2025 às 10:03
Um condomínio do Minha Casa, Minha Vida localizado em Jabaeté, Vila Velha, vai começar a receber, no segundo semestre deste ano, um projeto de instalação de placas solares, com o objetivo de reduzir a conta de luz tanto da área comum do residencial quanto dos apartamentos dos 6 mil moradores.
A instalação no condomínio de habitação social com 1.500 apartamentos em três blocos é a segunda etapa do programa Comunidade Solar da EDP em parceria com a Revolusolar, que leva energia renovável para a comunidade de Jabaeté por meio de placas solares.
A Revolusolar é uma associação sem fins lucrativos que implantou a primeira cooperativa solar social do Brasil na Favela da Babilônia, no Rio de Janeiro.
Iniciado em 2023, o projeto já instalou as placas em três projetos sociais: Tons de Amora, Instituto GG5 e Associação de Nova Jabaeté, além de totens de energia solar para carregamento de equipamentos eletrônicos em praças e outros espaços de uso coletivo. A instalação das placas solares gera uma economia de cerca de 50% na conta de energia das instituições beneficiadas.
Também foi oferecida capacitação profissional em Manutenção e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos, por meio do Senai, com 160 horas de duração, para 20 moradores.
O projeto foi apresentado no evento EDP na COP30 - do Espírito Santo ao Pará, realizado em Vitória, na quinta-feira (10). Eduardo Araújo, diretor-executivo da ONG Revolusolar, falou sobre a importância do consumo de energia para tirar as pessoas da pobreza e para que vivam melhor. Ele apresentou que está sendo realizado em Jabaeté da criação das comunidades solares, o que já foi feito em outros Estados, como o Rio de Janeiro.
Eduardo lembra que a energia solar é a fonte mais barata de eletricidade da história, ao mesmo tempo que é líder em geração de emprego entre todas as fontes de energia renovável.
Eduardo Araújo
Diretor-executivo da RevolusolarNerila Moraes, líder do projeto em Jabaeté, conta que a escolha da instalação das placas primeiro nas instituições visava ajudar a comunidade como um todo. Porque, com a redução na conta de energia, as ONGs puderam direcionar esse dinheiro para criar novas ações para beneficiar a comunidade.
"Agora a gente vai para uma segunda fase, que é para beneficiar diretamente os moradores. Em Jabaeté, tem um complexo de condomínios do Minha Casa, Minha Vida com três blocos e 1.500 apartamentos. Falamos em beneficiar em média 6 mil pessoas. E nosso plano é criar ali uma cooperativa onde a gente faça a instalação de painéis de energia para gerar economia na conta dos moradores e do condomínio", detalha Nerila.
A líder do projeto afirma que está planejada para setembro a entrega da íntegra do diagnóstico do projeto e da modelagem do cooperativismo, para depois, então, começar a colocar em prática a instalação das placas, que poderão ser feitas no topo dos prédios ou até pode ser necessário usar um terreno.
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