Com a chegada do casco de um navio-plataforma da Petrobras, em Aracruz, no Espírito Santo, cerca de 6 mil empregos devem ser criados. A finalização da construção da FPSO (singla em inglês de unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) P-71 deve gerar 2 mil empregos diretos e outros 4 mil indiretos.
O casco do FPSO P-71 chegou ao Estado nesta segunda-feira (16), após cerca de três meses de viagem. Ele será integrado aos demais módulos no Estaleiro Jurong Aracruz (EJA). A viagem teve início no dia 12 de dezembro de 2019, quando o casco saiu do estaleiro CIMC Raffles, na China, rumo ao Brasil.
No estaleiro, além do término da construção de nove módulos, também serão integrados e comissionados outros 19 módulos ao casco. Estas atividades têm previsão de conclusão no segundo semestre de 2021.
Segundo a Petrobras, a P-71 é a sexta plataforma da série Replicantes projetada para operar no pré-sal, com capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia e de compressão de gás de 6 milhões de m³/dia.
A previsão de geração de empregos para atendimento às demandas da P-71 é de cerca de 2 mil diretos e 4 indiretos, movimentando a cadeia de serviços associados, além de aquecer a economia local. As vagas ainda serão divulgadas.
"A execução do casco da P-71 dentro de métricas internacionais demonstra que a decisão da Petrobras de buscar a competição de fornecedores para atendimento aos seus projetos foi acertada. A entrega de unidades de produção dentro dos prazos esperados traz previsibilidade e segurança aos diversos atores envolvidos, estaleiros, parceiros, fornecedores, investidores e a própria sociedade", diz nota da Petrobras.
O casco da P-71 saiu da China, epicentro do novo coronavírus, em dezembro do ano passado. Para evitar contaminação, o casco da unidade foi transportado sem tripulação a bordo.
Em relação aos navios rebocadores que participaram da operação, a Petrobras esclareceu que, durante toda a viagem, não houve troca da tripulação, que foi monitorada. "A operação observou todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde", garante a estatal.
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