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Tarifa de energia terá redução no ES para 1,7 milhão de clientes da EDP

Tarifa de energia terá redução no ES para 1,7 milhão de clientes da EDP

Maior redução percentual vai atingir consumidores de alta tensão, como indústrias e grandes varejistas. Taxa cobrada de imóveis residenciais também terá queda

Publicado em 6 de agosto de 2024 às 11:54

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Energia elétrica
Conta de energia elétrica vai ficar mais barata no ES. (Carlos Alberto Silva)
João Barbosa
Repórter / [email protected]

A conta de energia dos capixabas vai ficar mais barata a partir desta quarta-feira (7). Os 1,7 milhão de clientes atendidos pela EDP no Espírito Santo terão uma redução da tarifa de energia de 1,82% e 6,05%. Os índices foram aprovados nesta terça-feira (6) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A maior queda é para usuários atendidos em alta tensão, como indústrias e grandes varejistas. Já para os consumidores atendidos em baixa tensão, como pequenos comércios e residências, a tarifa terá a menor queda percentual. No Estado, 70 municípios são atendidos pela concessionária.

Na prática, com o reajuste, uma família que costumava pagar uma conta de R$ 100, passará a pagar R$ 98,28, sendo que desse novo valor de uma fatura mensal, R$ 24,52 serão destinados à EDP, para a cobertura dos custos com operação, manutenção e investimentos na rede de distribuição de energia elétrica. Outros R$ 38,42 serão destinados ao pagamento das despesas com geração e transmissão da energia, enquanto os R$ 35,34 restantes serão destinados aos encargos setoriais, impostos e tributos.

Como é calculada a tarifa de energia?

A tarifa de energia é composta de custos da geração, transmissão e distribuição de energia, além de encargos e tributos. Quando a conta chega, o consumidor paga pela compra da energia (custos das empresas geradoras), pelo transporte (custos das empresas de transmissão de energia), pela distribuição (parte que cabe à EDP) e pelos encargos setoriais e tributos.

A contribuição para o índice negativo de reajuste ficou a cargo da redução dos custos com transmissão (-1,16%), encargos setoriais (-2,03%) e componentes financeiros negativos (-1,60%), reflexo do crescimento de mercado de +12% em relação ao ano anterior.

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