Ao contrário do informado inicialmente na matéria, o reajuste médio para todos os consumidores (baixa e alta tensão) será de 3,55%, e não de 4,80%. O índice maior se aplica a um grupo específico. O texto foi corrigido, inclusive o título da reportagem.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira (1º) o reajuste na tarifa de energia elétrica para os clientes da EDP no Espírito Santo. A correção pode chegar a 4,8% a partir da próxima segunda-feira (7) nos 70 municípios capixabas atendidos pela concessionária.
Para os residenciais, o aumento será de 3,83%. Com o reajuste, cujo índice é um pouco menor do que a inflação medida pelo IPCA (3,99%), o consumidor que costumava pagar uma conta de R$ 100 passará a desembolsar R$ 103,83. Para as indústrias e clientes atendidos na alta tensão, o reajuste ficará em 0,46%. O reajuste médio para todos os consumidores — de baixa e alta tensão — será de 3,55%.
Já o reajuste médidio de 4,8% afetará os consumidores cativos de baixa tensão — aqueles que contratam o serviço de energia elétrica diretamente com a concessionária local, sem que haja intermediação de qualquer outra empresa. Não existe possibilidade de contratar o fornecimento com outra empresa.
A EDP aponta que contribuíram para esse efeito tarifário a redução dos custos que remuneram a distribuidora e as geradoras, a elevação dos custos de transmissão e encargos setoriais e o fim das medidas de mitigação tarifária adotadas em 2022.
A tarifa de energia, explica a EDP, tem uma composição diversificada. Quando a conta chega, o consumidor paga pela compra da energia (custos das empresas geradoras), pelo transporte (custos das empresas de transmissão de energia), pela distribuição (parte que cabe à EDP) e pelos encargos setoriais e tributos.
Conforme informações da assessoria da EDP, a cada R$ 100 de uma fatura mensal, R$24,4 são destinados à concessionária para a cobertura dos custos com operação, manutenção e investimentos na rede de distribuição de energia elétrica. Outros R$ 42,6 são destinados ao pagamento das despesas com geração e transmissão da energia, enquanto os R$ 33 restantes são destinados aos encargos setoriais, impostos e tributos.
Ainda segundo a empresa, até 2025 será investido um total de R$ 4 bilhões no Espírito Santo, num trabalho iniciado em 2020 com foco na expansão da rede para ampliar melhorias operacionais, reduzir perdas e digitalizar o atendimento ao cliente.
Com informações da assessoria da EDP
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