O Espírito Santo estacionou na criação de novas vagas em novembro e registrou 195 empregos com carteira assinada no mês passado, resultado de 41.923 admissões e 41.728 desligamentos. Nos onze meses de 2024, o Estado tem um estoque de 916.365 vagas. O índice foi bem inferior ao registrado em outubro, quando houve 4.296 contratações.
O saldo positivo foi motivado pelos setores de comércio e serviços, que criaram 1.535 e 844 empregos com carteira assinada, respectivamente. Entretanto, construção civil (-1.125), indústria (-811) e agropecuária (-248), registraram índice negativo na pesquisa.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (27). De janeiro a novembro deste ano, o Estado tem saldo positivo de 42.037 postos de trabalho.
Em todo o país, foram mais de 106.625 novas contratações. A pesquisa apontou que no acumulado do ano (janeiro a novembro) a geração foi de mais de 2,2 milhão de vagas de emprego.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47,7 milhões em novembro, o que representa alta de 0,22% em relação ao mês anterior.
O Ministério do Trabalho e Emprego, na divisão por ramos de atividades, dois dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em novembro. O comércio liderou a estatística, com a abertura de 94.572 postos, concentrados na atividade de reparação de veículos automotores e motocicletas.
Dos 27 Estados da federação, 21 deles registraram saldo positivo, em termos absolutos. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (38.562), Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865).
O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.152,89, conforme informou o órgão. Comparando o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 27,34. Já para os trabalhadores considerados típicos, o salário real de admissão em novembro foi de R$ 2.194,87 (2% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$ 1.865,19 (15,2% menor que o valor médio).
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