Até 2025 devem ser investidos um montante de R$ 5,5 bilhões no Espírito Santo para a criação de duas refinarias de petróleo, um polo de gás químico de sal-gema e um projeto de geração de energia elétrica Os empreendimentos fazem parte do ecossistema energético da Energy Platform (EnP). As obras de construção e a operação das unidades devem gerar cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos no Estado.
O parque energético foi anunciado na tarde desta quarta-feira (12), na Federação das Indústrias (Findes), em Vitória pelo engenheiro e presidente da EnP, Márcio Félix.
Félix deixou o cargo de secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME) em setembro do ano passado, após mais de três anos, e voltou ao mercado após o período de quarentena. Felix também é funcionário de carreira da Petrobras e foi secretário de estadual Desenvolvimento no Espírito Santo.
De acordo com ele, na primeira fase do projeto, que deve começar neste ano e se estender até 2022, serão investidos entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões. Já na segunda, quando começar a construção das indústrias, serão mais R$ 5 bilhões em investimento.
Na segunda etapa, de 2022 a 2025, serão construídas a fábrica de sal-gema e as duas refinarias de óleo, uma no Norte e outra no Sul do Estado. A da Região Norte terá como foco o refino de petróleo produzido em terra (onshore), que deve ficar em um dos municípios produtores do óleo. Já a da Região Sul, será responsável pelo refino de óleo produzido em mar (offshore), que pode ficar em Presidente Kennedy ou Anchieta.
Já a planta de sal-gema pode ser tanto em Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo - que é a principal reserva brasileira desse mineral de detém cerca de 60% de toda a reserva do país -, quanto em Linhares, Jaguaré ou São Mateus.
"O Espírito Santo é o melhor local do Brasil para começar esse projeto. Nós temos a Águia Branca e a Imetame Energia como parceiras nossas nesse projeto. O Estado tem potencial de produção interna de petróleo interno, mão de obra qualificada, um setor metalmecânico muito forte, além de saúde financeira e uma posição geográfica privilegiada, como o acesso ao mercado de Minas Gerais, o que atraia a instalação do projeto aqui", aponta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta