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Carne, combustíveis e condomínio puxam inflação no ES

Carne, combustíveis e condomínio puxam inflação no ES

O preço dos alimentos em novembro, registrado antes do aumento do preço das carnes, cresceu apenas 0,39% na Grande Vitória. As maiores altas foram observadas as uvas, que subiram 7,04%, carnes (6,31%), mamão (4,37%) e banana da terra (4,46%)

Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 11:44

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Carne de boi ficou mais cara no Espírito Santo. (Carlos Alberto Silva)

Alguns tipos de carne, como chã de dentro, os combustíveis e os gastos com condomínio tiveram os maiores impactos no bolso dos consumidores em novembro. Esses itens foram os responsáveis por puxar a inflação, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, os custos dos condomínios cresceram 1,49% e os preços dos combustíveis e energia tiveram alta de 2,89%.  Apesar de ter subido menos que o preço das carnes (6,31%), a habitação tem um peso maior no cálculo do IPCA, segundo informou o IBGE.

Os dados do IPCA mostraram que a inflação na Grande Vitória ficou em 0,39% - valor pouco abaixo do que foi registrado em nível nacional, que apresentou inflação de 0,51%. Os preços no Espírito Santo subiram mais que os de cidades como Rio de Janeiro (0,17%), Brasília (0,38%), Salvador (0,23%) e Recife (0,14%). As cidades com as maiores altas, no entanto, foram São Luís (1,05%), Belém (0,93%), Rio Branco (0,72%) e São Paulo (0,70%).

No Espírito Santo, a variação de preços acumulado ao longo de todo o ano apresenta alta de 2,42%, com destaque para os gastos com saúde e cuidados pessoais, que subiram 4,51% desde janeiro. 

AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS

O preço dos alimentos em novembro cresceu apenas 0,39% na Grande Vitória. As principais elevações foram percebidas entre alguns tipos de carnes bovinas. O chã de dentro, por exemplo, ficou 9,40% mais caro; a alcatra teve reajuste de 8,89%; o patinho ficou 8,84% mais caro.

As maiores quedas de preços ficaram por conta da batata inglesa que teve deflação de 19%, e o tomate, 16%.

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