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Do queijo à cachaça: feira mostra o melhor do agronegócio capixaba

Do queijo à cachaça: feira mostra o melhor do agronegócio capixaba

Estão à venda produtos como: flores, embutidos, biscoitos, doces, peixes, além de artesanatos. Evento vai até domingo. Saiba mais

Publicado em 30 de julho de 2021 às 10:30

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Produtos das Feira Sabores da Terra, a Feira da Familiar e a Feira Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais, que acontecerá na Praça do Papa, em Vitória
Produtos da Feira Sabores da Terra, que acontecerá na Praça do Papa, em Vitória. (Feira Sabores da Terra/Divulgação)

A Praça do Papa, em Vitória, será espaço para que centenas de empreendedores rurais do Espírito Santo apresentem suas produções. Até domingo (1º), acontece no local a já tradicional Feira Sabores da Terra que reúne ilhas de artesanato, gastronomia, fruticultura, flores, entre outros produtos do interior do Estado.

São 285 famílias participantes,  que se destacam na produção em seus segmentos, conforme destacou o organizador Ademir Dadalto.  Este ano, o destaque será o Pavilhão de Flores. Porém, outros produtos estarão à venda, como: queijos, bebidas, embutidos, biscoitos, doces, peixes, e artesanatos. Produtores de dez regiões capixabas estarão presentes.

Dadalto observa que embutidos, queijo, mel, biscoitos e flores estão entre os itens mais procurados, mas pontua que há grande variedade de produtos disponíveis.

"Todas as famílias trazem o que têm de melhor e isso atrai o público. O evento teve início nesta quinta-feira (29), que é um dia usualmente menos movimentado. Mas fomos surpreendidos porque os consumidores apareceram em peso. Mais de 2 mil pessoas estiveram presentes, em sistema de rodízio, e a expectativa é de que esse número aumente ainda mais nestes próximos dias."

O evento, que tem entrada gratuita, tem como foco o agronegócio, que é responsável por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba, e, não obstante, é a atividade econômica mais importante em grande parte dos municípios. Além da agricultura familiar, também são expostos itens de economia solidária, artesanato e do microempreendedorismo individual.

“Com a pandemia, os empreendedores rurais enfrentaram um momento delicado, agora vivem uma situação de retomada. A feira é mais que um acontecimento, é o momento em que os produtores se preparam para obter renda e aquecer os negócios. A oportunidade de realizar um intercâmbio entre campo e cidade e movimentar a economia”, destacou Dadalto.

Entre os participantes estão as artesãs da Associação de Artesãos de Barra do Riacho (Criarte) e os produtores de mel e as mulheres artesãs da Cooperativa de Agricultores Indígenas Tupiniquim e Guarani de Aracruz (Coopyguá), ambos apoiados pela Suzano. Nos estandes estarão à venda: porcelana fria, tecidos, mel e outros produtos de abelha sem ferrão e artesanato confeccionado pelas mulheres indígenas.

Em função da pandemia, foram desenvolvidos protocolos sanitários a fim de dar mais segurança aos visitantes. A entrada será permitida somente com uso correto de máscara e aferição de temperatura. Além disso, haverá estações para lavagem das mãos e álcool gel. Ainda segundo a organização, o número de visitantes será controlado para que se mantenha o distanciamento. 

Feira Sabores da Terra(Feira Sabores da Terra/Divulgação)

CONFECÇÃO DE INTERNOS DO SISTEMA PRISIONAL

Os expositores da feira estarão uniformizados com camisas produzidas por internos da Penitenciária Estadual de Vila Velha 1 (PEVV 1), desenvolvidas na fábrica do projeto Costurando o Futuro, desenvolvido dentro da PEVV1, onde detentos fabricam uniformes e lençóis utilizados no sistema prisional do Estado.

No total, foram confeccionadas 350 camisas. Os internos foram responsáveis pela produção das camisas do Sabores da Terra, com corte, costura e serigrafia das peças. Já a Agência de Desenvolvimento de Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Aderes) forneceu a matéria-prima e custeou a mão de obra.

Segundo o diretor técnico da Aderes, Hugo Tofoli, a parceria também proporciona aos apenados do Estado a possibilidade de quando estiverem em liberdade poderem empreender na área da confecção.

“Já fizemos outros trabalhos com os apenados e o resultado foi excelente. Fizemos um novo pedido de 1.500 camisas que vão atender as feiras que acontecem no segundo semestre, inclusive a Sabores da Terra. O Sebrae se juntou a Aderes nessa parceria”, afirmou.

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