A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) opera em baixa nesta terça-feira (2), com queda de 2,10% às 10h57 da manhã. Enquanto as ações são vendidas com preço menor, o dólar está na contramão e já encosta em R$ 5,70, sendo cotado a R$ 5,68.
A desvalorização do câmbio e a baixa da Bolsa têm relação com o temor dos investidores sobre a PEC Emergencial, prevista para ser lida no dia de hoje na Câmara. Todos os olhares do mercado está nesse projeto, que autoriza o auxílio emergencial numa nova rodada.
Entretanto, existem críticas à proposta que não estabelece contrapartidas para o benefício e ainda, segundo analistas, joga para daqui a cinco anos o ajuste fiscal.
A reação da Bolsa e da moeda americana também tem relação com o anúncio de segunda-feira (1) de Bolsonaro, que isentou o diesel e o gás de cozinha de impostos federais sem indicar receita para isso. Uma das ideias é elevar os impostos para bancos, cortar a isenção de tributos para pessoas com deficiência na aquisição de carro e tirar também benefícios tributários da indústria petroquímica.
Para conter a alta do dólar, o Banco Central chegou a fazer leilão à vista, quando vendeu US$ 1 bilhão, no entanto, a medida não teve o efeito esperado, e o dólar continuou subindo.
A MP para reduzir os tributos dos combustíveis sendo compensado pelo setor bancário fez ainda o risco-país subir, levando consigo os juros futuros, taxas que são esperadas pelo mercado financeiro para os próximos meses. O índice do risco brasileiro está a 193 pontos, o maior desde novembro de 2020.
Mais informações em instantes.
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