O Porto de Vitória vai passar por um processo de dragagem para que mantenha suas operações ativas na capacidade máxima. O trabalho, iniciado nesta quarta-feira (26), é de responsabilidade da Vports, concessionária do complexo portuário.
No último dia 17, a operação de dragagem também foi iniciada no Porto de Barra do Riacho, em Aracruz. Na Grande Vitória, a previsão é que o trabalho tenha duração de 30 dias, período que pode sofrer alterações por conta de condições climáticas e operacionais na região.
“Estamos investindo cerca de R$ 30 milhões na dragagem dos dois portos. Em Vitória, o trabalho vai possibilitar que o porto trabalhe sem qualquer tipo de restrição operacional, garantindo os requisitos de qualidade. Já em Barra do Riacho, essa é primeira campanha de dragagem realizada”, destacou o diretor-presidente da Vports, Gustavo Serrão.
Segundo a concessionária, o investimento para as dragagens é voltado para o plano estratégico de aprimoramento e modernização da infraestrutura dos portos geridos pela VPorts no Espírito Santo.
No caso de Barra do Riacho, a operação é apontada pela concessionária como um meio de atração para investidores.
“Hoje, os dois berços da Vports na região são destinados à movimentação de granel líquido. Acreditamos em Barra do Riacho como um grande polo de desenvolvimento do estado e estamos trabalhando para desenvolver uma área de 522 mil m², onde podem ser instalados novos empreendimentos”, ponderou Gustavo Serrão.
Em fevereiro deste ano, Abdo Filho, colunista de Economia de A Gazeta, adiantou que no porto de Aracruz a profundidade será ampliada dos 8,6 metros para 11 metros. Já na Capital, o objetivo é manter a capacidade máxima de operação nos 12,5 metros de calado.
O trabalho, tanto em Barra do Riacho como em Vitória, está sendo coordenado pela equipe da Vports, em parceria com empresas especializadas em gestão ambiental e gestão operacional de dragagem.
O material retirado, segundo a empresa, será destinado a um polígono de descarte oceânico licenciado. Durante as obras, os portos continuarão funcionando e as intervenções serão previamente comunicadas e planejadas junto à comunidade portuária.
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