O Indicador de Atividade Econômica do Espírito Santo (IAE-Findes), produzido pela Federação das Indústrias do Espirito Santo, mostra que a economia do Espírito Santo teve recuo de 0,8% no primeiro trimestre deste ano. A retração, segundo o levantamento, é um efeito das medidas de distanciamento social, necessárias ao combate da pandemia do novo coronavírus.
O estudo diz que a contratação econômica ocorreu após a um crescimento de 0,4% nos últimos três meses de 2019. Entre janeiro e março, a redução de ritmo da produção capixaba foi menos intensa que a verificada para o Brasil.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 1,5%, uma inversão da trajetória positiva observada nos quatro últimos trimestres, evidenciando o impacto, ainda que parcial, da pandemia da Covid-19 sobre a atividade econômica brasileira.
Tanto para o Brasil quanto para o Espírito Santo, o setor de serviços foi o principal responsável pelo recuo do PIB nesta crise econômica. No Espírito Santo, o setor, que responde por 61% da economia capixaba, registrou queda de 0,4%, refletindo, ainda que parcialmente, os primeiros impactos das medidas de distanciamento social adotadas na última quinzena de março.
As ações para minimizar o avanço do vírus levaram à suspensão de atividades educacionais, cinemas, teatros e afins, academias de esporte, shopping centers e comércios não essenciais durante a pandemia, por apresentarem intenso contato social.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta