Após registrar em maio o melhor resultado em criação de vagas de emprego desde o início do Novo Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), que começou a valer em 2020, com 13.593 postos de trabalho no mês, o Espírito Santo tem ritmo de queda e registrou em agosto de 2023 um saldo de apenas 315 novas vagas de emprego formais.
Em agosto, o Estado teve o menor saldo positivo de vagas no país, com 0,04% de aumento. Em julho de 2023 foram 1.843 novos postos e em junho, 622.
No balanço do mês, agosto contabilizou 43.789 admissões e 43.474 desligamentos. Os setores que mais perderam vagas formais foram agropecuária, com 1.055 demissões, e indústria, com 448. Já os segmentos com mais contratações foram o comércio, com 749 novas vagas, e serviços, com mais 737 empregados.
O estoque de empregos mostra que no Estado há 848.424 pessoas trabalhando com carteira assinada. A pesquisa, que leva em consideração as informações do E-Social dos empregadores jurídicos e domésticos, apontou ainda que o salário médio no Espírito Santo teve leve oscilação para baixo, de R$ 1.856,48 par R$ 1.856,31.
A pesquisa revelou ainda as cidades onde mais se contratou e demitiu. Vitória, Serra e Vila Velha registraram mais admissões com 798, 423 e 277 novos postos, respectivamente. Já as demissões ocorreram em maior volume nos municípios de Aracruz, com menos 795 postos de trabalho, Linhares, com redução de 451, e Ibiraçu, com queda de 159.
De janeiro a agosto, conforme o levantamento, foram abertos 31.866 postos de trabalho, uma variação de 3,9%. Ao considerar os últimos 12 meses, o saldo de vagas é de 38.814 postos, variação de 4,79%, resultados superiores aos do país, que teve 3,27% no acumulado deste ano e, 3,54%, nos últimos 12 meses.
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