O desemprego no Espírito Santo aumentou na comparação entre 2018 e 2019. O último ano fechou com 222 mil pessoas desocupadas no Estado, enquanto que no final de 2018 eram 215 mil. Percentualmente, esse número corresponde a 10,3% do total da força de trabalho disponível no Estado, que é de 2,15 milhões de pessoas.
Na comparação com o penúltimo trimestre de 2019, no entanto, o desemprego caiu 0,3%. Nos meses de julho agosto e setembro, o número de pessoas desempregadas era de 228 mil. As informações foram publicadas na manhã desta sexta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na PNAD Contínua Trimestral.
O número de pessoas procurando por um emprego é ainda maior: chega a 326 mil. Isso porque soma-se os 222 mil desocupados aos 104 mil subocupados por horas trabalhadas: pessoas que poderiam trabalhar mais do que atualmente trabalham. O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas no trimestre anterior era de 111 mil. Já o número de desalentados - pessoas que já desistiram de procurar por uma vaga de trabalho - foi de 34 mil. No trimestre anterior eram 35 mil desalentados.
Já a população ocupada foi estimada em 1,93 milhão de pessoas - um aumento de 0,1% em relação ao trimestre anterior. A maior parte está empregada no comércio, reparação de automotores e motocicletas (363 mil), seguido pela administração pública, defesa e áreas afins (324 mil).
O total de trabalhadores informais no Espírito Santo caiu de 796 mil para 783 mil. Mesmo com a queda, o número representa 41% da totalidade dos trabalhadores do Estado. No total, 21 Estados superaram os 40% de informalidade em 2019, sendo que 11 deles ultrapassaram a marca dos 50%. Apenas duas unidades federativas ficaram abaixo dos 30%: Distrito Federal e Santa Catarina.
Na comparação entre os dois últimos trimestres de 2018 a desocupação recuou de maneira mais forte (acima de 0,5%) em nove Estados: Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas, Pará e Maranhão. As maiores quedas foram nesses dois últimos Estados, onde o desemprego caiu 2%.
As maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (ambas com 14,8%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
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