Uma empresa de Minas Gerais, sem quadro de funcionários, arrematou dez blocos de petróleo no Estado, em um leilão feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), na quarta-feira (13). Todos os blocos ficam em terra, na Bacia do Espírito Santo.
Outros 112 blocos espalhados pelo país também foram adquiridos pela Elysian — empresa criada em agosto, com a finalidade de participar do leilão. Juntos, os blocos somaram um bônus R$ 12 milhões e devem receber investimentos de cerca de R$ 400 milhões, segundo o próprio presidente da companhia, Ernani Machado.
“Vamos contratar 40 pessoas”, adiantou. “Criei a empresa justamente para participar do leilão. É a minha primeira vez no petróleo. Tenho uma empresa de tecnologia chamada JMM Tech, que desenvolve sistemas para ajudar pessoas com deficiência, na área de segurança e em petróleo e gás. E vi que tinha uma oportunidade. Temos que agarrá-la, pois já estamos fazendo tecnologia para o setor de óleo e gás.”
A meta do empresário é começar a análise das áreas no próximo ano, após a assinatura do contrato, mas Machado admite que ainda não sabe se buscará parceiros para a exploração dos locais.
Os blocos arrecadados no Espírito Santo foram:
O bônus de assinatura por cada uma das áreas foi de R$ 51 mil.
O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, confirmou que a Elysian estava apta a participar da disputa e apresentou todas as garantias exigidas. "Se não, não teria sido nem qualificada para o leilão. Atendeu às exigências do edital. Aportou recursos para habilitá-la para dar os lances que deu."
Na próxima etapa, as empresas vencedoras passarão por um processo de qualificação técnica e econômico-financeira de forma a comprovar que têm a capacidade de aplicar os recursos comprometidos para os investimentos.
*Com informações do jornal O Globo e da Agência Brasil
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