Com interesse em investir no Espírito Santo, empresários chineses estão visitando o Estado nesta semana para conhecer e avaliar o potencial turístico capixaba. Representantes da empresa Zhongtuo Co., da província chinesa de Sichuan, se reuniram na terça-feira (20) com uma equipe na Secretaria de Estado do Turismo (Setur).
A empresa chinesa opera nos setores imobiliário e hoteleiro, energia, proteção ambiental e está no Estado buscando instalar uma base na região e potencializar recursos locais. Depois da apresentação na Setur, o secretário Philipe Lemos contou que eles se interessaram em potencializar a rede hoteleira no litoral da Região Metropolitana, principalmente em Guarapari.
Durante a reunião, os executivos chineses destacaram que o modelo deles se baseia em três pilares fundamentais: promover o turismo histórico, atrair grupos interessados em turismo de aventura e desenvolver ações voltadas para competições esportivas.
Outro ponto do interesse dos chineses é o desenvolvimento em esportes aquáticos, principalmente kitesurfe, modalidade em alta na China. A ideia é trazer turistas para a prática da modalidade no Estado, com a possiblidade também de investir em campeonatos.
Essa abordagem integrada pode abrir novas frentes de desenvolvimento para o Espírito Santo, alinhando os interesses tanto do Brasil quanto da China, segundo a Setur. Durante a semana, os chineses ainda foram visitar as cidades de Colatina e Ibiraçu, para conhecer a estátua do Buda.
Segundo Lemos, a Setur está se organizando para estrear em uma feira internacional em 2025, embora o destino ainda não tenha sido definido. Durante a reunião com representantes chineses, foi discutida a possibilidade de levar representantes do Espírito Santo para uma feira de turismo no país asiático.
Para o secretário, esse encontro representou uma oportunidade de aproximação com os chineses e tem o potencial de abrir novas portas para o turismo capixaba no cenário global. "A ideia é apresentar o Espírito Santo para agências na China para atrairmos turistas do país", afirma Lemos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta