Os representantes do setor produtivo do Espírito Santo pediram o adiamento do pagamento de impostos estaduais e uma maior facilidade na concessão de empréstimos para combater os efeitos econômicos do coronavírus. Os pedidos foram feitos nesta terça-feira (17) durante reunião entre empresários e integrantes do governo estadual.
De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Léo de Castro, os pleitos são voltados para as questões tributárias, de crédito, e para movimentar a economia.
Na questão do crédito, a proposta é que sejam abertas linhas para capital de giro, com juros mais baixos e menos burocracia para quem for contratar o empréstimo. É importante uma carência de 180 dias para começar a pagar tais empréstimos e taxas de juros em patamares normais, tendo em vista os atuais valores da taxa Selic, acrescenta.
Para estimular a economia, o pedido é que o governo estadual avalie a possibilidade de antecipar o 13º salário dos servidores estaduais ativos e inativos. Isso poderia aumentar a circulação de dinheiro no comércio local.
O governo do Estado foi procurado para comentar os pedidos e as medidas a serem tomadas, mas não respondeu até a publicação desta reportagem. O presidente da Findes avalia que as medidas foram bem recebidas.
O coordenador do Fórum das Entidades Federativas (FEF), Fabio Brasileiro, também participou do encontro representando todas as federações. Segundo ele, o governo está avaliando formas de evitar a propagação do coronavírus.
Um dos pontos que ainda está sendo avaliado é a mudança de horário das escalas de trabalho para reduzir a aglomeração de pessoas. É fazer um fluxo fracionado para que as pessoas não se desloquem no mesmo horário, explica Brasileiro
Apesar de a proposta ter sido apresentada, ainda não há definição sobre o assunto. Esse planejamento foi iniciado hoje. O governo trouxe o setor produtivo para a mesa e todos governo, empresários e sociedade civil devemos estar alinhados, acrescenta.
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